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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AY.702
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Equipamento de uso doméstico
Denominação:
Colcha
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal / Portalegre / Castelo Branco
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Tecido (linho); Seda
Dimensões (cm):
largura: 134; comprimento: 194;
Descrição:
Colcha rectangular em tecido cru de linho de cor bege. A face superior é bordada a "ponto de Castelo Branco" com fio de seda de cor verde, amarela, rosa e azul. Ao centro surge uma fina ramificação, ou "árvore da vida", no centro do qual está bordados dois pássaros, com a cabeça virada para trás, unidos de forma a construir um coração. Todo este motivo é contornado por uma espécie de elipse de tom rosa claro e por uma ramificação mais larga de tom verdes. A restante área é preenchida por grandes flores, tipo girassóis, unidas entre si por finas ramificações. A colcha apresenta um pequeno, mas grosso, franjado a fio de seda de cor azul.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Portugal / Porto / Porto
Origem / Historial:
Em 1947 Jorge Dias é convidado para coordenar o sector de Etnografia do Centro de Estudos de Etnologia Peninsular (CEEP), chamando de imediato um conjunto de investigadores da sua confiança para com ele trabalhar nesse Centro - Margot Dias, Fernando Galhano, Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira. Estes investigadores estariam também na origem e desenvolvimento, alguns anos mais tarde, do projecto do Museu de Etnologia. Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990) foi integrado formalmente em 1953 nos quadros do CEEP. Em 1965, Ernesto Veiga de Oliveira é nomeado subdirector do Museu de Etnologia do Ultramar, assim como do Centro de Estudos de Antropologia Cultural. Com a morte de Jorge Dias (1973), assume a direcção desses dois organismos até à sua aposentação em 1980. Benjamim Enes Pereira, natural de Montedor, Viana do Castelo, decidiu deixar de cultivar a terra aos 26 anos. O seu encontro com Ernesto Veiga de Oliveira foi fruto do acaso, quando soube de alguém que procurava informações sobre os moinhos da região. Em 1959, foi formalmente integrado nos quadros do CEEP e, em 1963, fica também ligado ao Centro de Estudos de Antropologia Cultural (CEAC). Participou activamente no trabalho dos dois centros: recolha, escrita de artigos, registo fotográfico e de vídeo. Uma das suas obras mais conhecidas é a "Bibliografia Analítica da Etnografia Portuguesa", de 1965. Continua a dedicar-se a projectos de cariz museológico e etnográfico.
 
     
     
   
     
     
     
 
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