MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 27 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AD.617
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Máscara
Local de Execução:
Ilha Formosa, Arquipélago Bijagó, Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Bijagós
Matéria:
Madeira, metal, fibras vegetais, tinta.
Dimensões (cm):
largura: 73;
Descrição:
Máscara de madeira que representa a cabeça de um búfalo. Possui dois grandes chifres, facetados, estilizados, esculpidos em duas peças de madeira independentes e pregadas à cabeça. Os olhos e focinho são entalhados. A boca está ligeiramente entreaberta, com a língua de fora a lamber o focinho. Superfície escurecida a fogo com zonas na cor natural da madeira, como o focinho, a testa, contorno dos olhos e dois motivos triangulares de ambos os lados. Os chifres são igualmente escurecidos a fogo, servindo de fundo a desenhos em baixo relevo, avivados com cor branca, como estrelas, triângulos e uma cruz. Na parte inferior da máscara está um autocolante com o número "20" manuscrito. A ficha manual refere a existência das duas orelhas figuradas por uma tira de couro, sendo agora uma inexistente.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Akuno, ilha Formosa, Arquipélago Bijagó, Guiné-Bissau.
Origem / Historial:
Utilizada pelos rapazes da classe de idade pré-iniciática "karo" ("cabaro", "kalo") em momentos de dança rituais. As performances com máscaras são a face mais visível do sistema de organização social que tem estruturado a comunidade Bijagó, segundo o qual os homens estão sujeitos a uma hierarquia de classes de idade desde muito novos. A progressão pelos sucessivos grupos etários é fortemente marcada até certa idade pela participação em apresentações públicas nas quais se interligam elementos como música, canto e dança. Estas atuações são verdadeiras performances artísticas, através das quais os protagonistas experimentam sensorialmente os valores e conduta morais que a comunidade exige de si. As máscaras evidenciam por si só a fase de maturação em que se encontram os indivíduos. Estas podem representar animais aquáticos como o peixe-serra e o tubarão ou animais terrestres como a vaca, o boi ou o búfalo. Quando mais leves e pequenas, são atribuídas aos mais jovens, mimetizando a sua inexperiência. O peso, grande dimensão e ferocidade de outras, representam a pujança física e a exuberância da juventude ainda indomada característicos de uma fase anterior à iniciação ("fanado"). O despojamento mais tardio do colorido e da complexidade dos trajes no homem adulto traduz a valorização da sabedoria e poderes rituais próprios dos anciãos.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Povos e Culturas

Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa

1972-04

1972-06

Escultura Africana no Museu de Etnologia do Ultramar

Museu de Etnologia do Ultramar, Lisboa

1968

Na Presença dos Espíritos: arte africana do Museu Nacional de Etnologia

Museu Nacional de Etnologia, Lisboa

2002-02-27

2003-03-23

Escultura Africana em Portugal

Museu Nacional de Etnologia, Lisboa

1985-12

 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica