Museu:
Museu Nacional de Etnologia
Categoria:
Equipamento de uso doméstico
Local de Execução:
Sardoal, Santarém.
Datação:
1986 d.C. - 1987 d.C.
Matéria:
Barro, óxido de cobre, vidro.
Técnica:
Modelação e alisamento da vinagreira com o auxílio de um torno alto. O objecto foi engobado e chacotado em forno com atmosfera oxidante. Depois, foi adornado com uma solução aquosa de óxido de cobre, impermeabilizado com vidro de base transparente, e submetido a segunda cozedura oxidante.
Dimensões (cm):
altura: 23; diâmetro: 16,5;
Descrição:
Vinagreira de barro de tonalidade vermelha. A base é circular e plana com aresta facetada; bojo ovóide; colo cilindriforme; bordo extrovertido boleado, apertado num dos lados formando um bocal trilobado. Do colo provém uma asa canelada, de secção rectangular, que descreve um arco e finda na zona de diâmetro máximo do bojo.
A superfície da vinagreira é pouco alisada. O bordo está revestido com engobe de cor amarela alaranjada. O bojo está adornado com duas linhas incisas aneladas e cinco manchas em forma de lágrima invertida, feitas a partir da aplicação do mesmo engobe. Sobre as manchas de engobe foram desenhadas cinco circunferências de cor verde.
As faces interior e exterior estão impermeabilizadas com vidro de base transparente, desde o bordo até à parte superior do bojo.
No bojo existe uma lacuna de vidrado, resultante da colagem deste objecto a outro durante o processo de cozedura.
Proveniência:
Sardoal, Santarém, Portugal