Origem / Historial:
O doador, Jorge da Cunha Fernandes, é neto de Agostinho Fernandes, fundador da fábrica "Algarve Exportador", que teve várias unidades no país, desde Portimão, Peniche, Matosinhos, incluindo a Nazaré. Foi também proprietário desta empresa, desde a sua conversão em SARL (indicado como sócio pelo pai).
A unidade existente na Nazaré localizava-se na Praia, a Sul, e destinava-se à produção de conservas de peixe (nomeadamente, sardinha em conserva de azeite e de tomate). Laborou possivelmente entre os anos 1930 até início dos anos 1930.
Segundo o doador, esta sirene servia para avisar as trabalhadoras da chegada de peixe e para "marcar o ponto"; no entanto, de acordo com entrevistas realizadas pelo Museu (2015) junto de antigas trabalhadoras da fábrica da Nazaré, há memória de uma sirene que as chamava ao serviço quando havia peixe e que era audível em toda a localidade; desconhece-se se era esta a sirene em questão.