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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Mafra
N.º de Inventário:
PNM 2102
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retrato de D. Maria II
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Londres (Reino Unido)
Datação:
1834 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Dimensões (cm):
altura: 126; largura: 102;
Descrição:
Pintura representando D. Maria II, a mais de meio corpo, sentada num trono dourado e estofado a carmesim, voltada três quartos à esquerda, fitando o observador. Enverga vestido branco de gala decotado e com mangas enfunadas guarnecidas com renda fina. Apresenta o cabelo apartado ao meio, com penteado alto e canudos emoldurando o rosto. Ostenta a placa, banda e pendente das Três Ordens Militares Portuguesas. A mão esquerda, enluvada, segura o ceptro; da mão direita pende a outra luva. À sua direita, a coroa real e um livro com encadernação verde em cuja lombada se lê, gravado a ouro, "Carta Constitucional", repousam sobre uma mesa coberta por adamascado carmesim.
Incorporação:
Transferência - Coleções reais.
Origem / Historial:
O retrato existente no Palácio Nacional de Mafra é uma cópia segundo original do pintor inglês John Simpson. No verso da tela tem o carimbo de Thomas Brown (163, High Holborn, Londres). Thomas Brown foi, inicialmente, o único vendedor de pigmentos a óleo nos tubos metálicos inventados em 1841 por John G. Rand (1801-1873), um artista americano a trabalhar em Londres. Assim será de admitir a possibilidade que também seja de autoria de John Simpson, tendo em conta as afinidades estilísticas. Apresenta, no reverso da moldura, um selo indicando, como proprietário, o rei D. Fernando II. A colecção do Museu Nacional dos Coches integra, com o número de inventário HD 0028, um retrato de D. Maria II idêntico, de autoria de John Simpson (1782-1847) e datado de 1834. A rainha segura o ceptro de ouro que lhe fora oferecido pelos portugueses residentes em Londres, no ano de 1828, uma peça de ourivesaria executada pela famosa casa londrina Storr & Mortimer, estando assinada pelos ourives William Clutton e David Cox. Outra cópia idêntica encontra-se no Salão Nobre do Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa. Segundo o Livro do Tombo, a peça terá pertencido sempre ao Palácio Nacional de Mafra. A peça foi colocada na Sala n.º 61, Sala da Guarda e Galeria dos Reis, onde se mantém.
 
     
     
   
     
     
     
 
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