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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Sintra
N.º de Inventário:
PNS3641
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retrato do príncipe D. Carlos
Autor:
Alonso Sánchez Coello e/ou Oficina
Local de Execução:
Espanha
Centro de Fabrico:
Espanha
Datação:
Último terço do século XVI, a partir de 1567
Técnica:
Óleo sobre tela
Dimensões (cm):
altura: 102,5; largura: 91;
Descrição:
Retrato do Príncipe D. Carlos, de mais de meio corpo, em traje de corte. O príncipe D. Carlos (1545-1568) era filho de Felipe II de Espanha (Filipe I de Portugal) e da infanta D. Maria Manuela de Portugal, filha de D. João III. As crónicas e os documentos da época referem que D. Carlos apresentava problemas físicos e desequilíbrios mentais, que o levariam ao cativeiro em 1568. O príncipe morreria pouco depois, com apenas 23 anos, nunca chegando a reinar. Entre os pintores cortesãos que retrataram o Príncipe destacou-se Sofonisba Anguissola, dama da segunda mulher de Felipe II, a rainha Isabel de Valois. O Rei encarregou à pintora o retrato do seu filho primogénito, realizado cerca de 1567, antes do afastamento do príncipe herdeiro da vida política após ter sido acusado de conspiração contra o pai. O êxito do retrato foi de tal ordem que, para além de uma cópia da autora, o original foi copiado numerosas vezes pelo pintor régio Alonso Sánchez Coello (e oficina), sendo a maior parte das cópias executada em 1568. É uma dessas cópias a que podemos admirar no Palácio Nacional de Sintra. O único detalhe diferente entre a pintura de Sintra e o original de Anguissola é o pendente do colar, que troca a insígnia da Ordem do Tosão de Ouro pela Cruz da Ordem de Cristo, resultado de um repinte posterior com vista a transformar a figura retratada em D. Sebastião, Rei de Portugal (1554-1578). Por outro lado, exames radiográficos também evidenciam que, quer o escudo de Portugal quer a legenda, não são originais, tendo sido acrescentados posteriormente, em data incerta. Em janeiro de 1568, um ou dois dias antes da aclamação de D. Sebastião de Portugal, o príncipe D. Carlos era encerrado para sempre no Alcázar de Madrid. Contava D. Carlos 22 anos, 14 D. Sebastião. O Príncipe espanhol representava a possível união das coroas ibéricas em caso de morte de D. Sebastião, uma realidade que acabaria por acontecer em 1580, consequência direta da prematura morte do Rei português em 1578, aos 24 anos, sem deixar descendência. No canto superior direito da tela, o escudo real, encimado por coroa fechada. Do lado esquerdo uma inscrição pintada com traço irregular de cor amarelada: "RETR.º DELL R. D. SE / BASTIAÕ Iº DXVI. DE P / F.º NA ERA DE 1671".
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio Nacional da Ajuda
Origem / Historial:
No “Cadastro dos Bens do Domínio Público”, de 1939, da Direcção Geral da Fazenda Pública – Repartição do Património, fólio 27, a peça vem referenciada com as seguintes informações manuscritas: “Número de ordem” – “784”; "Descrição" - “ Um retrato d`el Rey Dom Sebastião, pintado a óleo sobre tela, com larga moldura de madeira entalhada”; “Valor” – “3.000$00”; “Vindo do Palácio Nacional da Ajuda em 21-4-1939 (Tinha na Ajuda o nº X 240).
 
     
     
   
     
     
     
 
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