Origem / Historial:
No "Cadastro dos Bens do Domínio Público", de 1938, da Direcção Geral da Fazenda Pública – Repartição do Património, fólio 18, a peça vem referenciada com as seguintes informações manuscritas: “Número de ordem” – “475”; "Descrição" - “Um suporte com corpo saliente, em madeira folheada, oito colunas torneadas, três espelhos em mau estado, ao fundo, sendo dois quebrados e sobre este suporte uma vitrine de três corpos, envidraçada, contendo um modelo em marfim, de um pagode chinês.”;"Valor" – "1.500$00".
No inventário do Paço do Ramalhão, datado de 1807 (ver referência bibliográfica do A.N.T.T.), consta o seguinte: "huma pessa de Marfim que reprezenta o Palacio do Emperador da China na sua Capital Com varias pesas de alabastro". Segundo Celina Bastos (ver referência bibliográfica, p.139), o pagode estaria «(...) na sala de entrada, marcava presença uma enorme maquineta de três corpos, envidraçada, contendo "huma pessa de Marfim (...), assente sobre pés de tremó de gosto françês».
No livro de registo correspondente ao mês de Janeiro do ano de 1850 o almoxarife Rodrigo José Simões, informa da próxima entrada no Palácio de Sintra do "Palácio chinês de marfim" constante na relação de objectos que Sua Majestade comprou do espólio do Ramalhão.
Conhece-se um exemplar com características semelhantes mas de menores dimensões e complexidade, oferecido pelo imperador Qianglong ao Rei Luís XV de França (Museu Guimet).
Peça proposta para classificação como Bem de Interesse Nacional, no âmbito da lei nº 107/2001 de 8 de Setembro.