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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Sintra
N.º de Inventário:
PNS3076
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Mobiliário
Denominação:
Escritório
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Espanha
Datação:
XVI d.C. - XVII d.C.
Matéria:
Nogueira, veludo, ferro
Dimensões (cm):
altura: 149; largura: 105; profundidade: 43;
Descrição:
Escritório em madeira composto por dois corpos sobrepostos. O corpo superior funciona como um cofre com tampo rebatível. Este tampo é decorado com aplicações de ferro recortadas e colocadas sobre um fundo de tecido aveludado vermelho. Uma placa hexagonal na parte superior central é a peça mais importante e serve de fechadura; é constituída por ferro rendilhado. É ladeada duas placas em forma de losangos com puxadores em forma de pingente. Sob o hexágono central encontram-se mais três aplicações em forma de losango. Duas aplicações de cada lado, em forma de pentágono, e com ferrolhos fixam a tampa às ilhargas. Do topo do móvel parte o ferrolho, de grandes dimensões e que assenta na aplicação central. O tampo não sobressai do cofre, antes encaixa no rebordo (armadura) exterior; neste rebordo existem aplicações angulares que servem de reforço na construção dos ângulos do cofre e duas aplicações nas zonas do rebordo que correspondem aos pentágonos do tampo. As ilhargas possuem gualdras, colocadas sobre um espelho de ferro rendilhado aplicado sobre um fundo de veludo. Nos ângulos na continuação das ferragens laterais e ao centro em cima e em baixo existem pequenas ferragens decorativas. A parte inferior do móvel, estilo frailero é um corpo independente, do qual saem duas peças (tirantes) rectangulares que puxadas para fora servem de apoio ao tampo; terminam em forma de conchas. Estrutura-se num armário baixo com duas gavetas e duas portas decoradas com talhas simples, com circunferências, no centro destas albarradas em ferro colocadas sobre veludo vermelho; a terminar este conjunto puxadores de metal dourado em forma de pinhas. As ilhargas são divididas em duas partes por uma trave na qual se encontram gualdras com escudetes trabalhados. O móvel encontra-se assente em sapatas (pés) A parte interior apresenta uma composição de treze gavetas (uma de face dupla) e duas portinholas; simulando portadas decoradas com colunas e coroadas com frontões de pescoço de cisne. Toda a frente é entalhada, policromada e dourada, com pequenas incrustações de marfim com desenhos geométricos em tons de vermelho e preto; esta decoração é rematada por pequenos puxadores dourados em forma de conchas. As costas são lisas.
Incorporação:
Compra - Adquirido a Carvalho e Aguiar
Origem / Historial:
No "Cadastro dos Bens do Domínio Público", de 1939, da Direcção Geral da Fazenda Pública – Repartição do Património, fólio 27v., a peça vem referenciada com as seguintes informações manuscritas: “Número de ordem” – “792”; "Descrição" - “Um contador hispano-árabe – base com 1,05x0,85x0,41cm, com duas gavetas e duas portas - parte superior com 1,05x0,63x0,39cm, com tampo móvel com dois suportes e interiormente tem treze gavetas, sendo três com fundo duplo, e duas portas.”; "Valor" – "8.180$00"; “Observações” – “Vindo para Sintra em 20-3-1939 – Foi comprada a Carvalho & Aguiar por proposta do Superintendente Artístico dos Palácios Nacionais.”
 
     
     
   
     
     
     
 
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