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FICHA DE EVENTO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
Tipo:
Exposição
Denominação:
O Presépio
Datação:
2004 - 2005
Local:
Museu Nacional de Arqueologia
Descrição:
“No lapso do tempo que decorre desde 24 de Dezembro até 6 de Janeiro de cada anno, isto é, desde a véspera de Natal até ao dia de Rêis, representava-se aqui [em Serpa, no Alentejo] o Auto Sacramental do Presepio, animadamente e ao vivo, com todos os numerosos personagens de que reza a tradição: S. José, N. Senhora, o anjo na nuvem e o Menino perdido; os trés pastores, um dos quaes denominado o pastor alarve; o rei Herodes e mais os Magos rei Gaspar, rei Balthasar e rei Belchior, o preto, todos de manto e côroa; lendaria cigana de quem se enamorou o Deus-Menino em Belém, etc., etc. Estas representações eram muito do agrado do publico serpense, que pela modica quantia de um vintem cada pessôa, enchia litteralmente a sala dos espectaculos, a qual pertencia ao extincto Celleiro Comum. Cahiram em desuso os velhos autos, quer profanos quer religiosos, d’envolta com os vetustos mômos e entremezes; e o Auto do Presepio (ou Colloquios do Presepio) teve afinal em Serpa a derradeira exhibição ahi pelo anno de 1835. O que ainda subsiste apesar da sua origem tão secular como a do Presepio - é o costume dos descantes ao Deus-Menino, ás Janeiras e aos Rêis. Em noite de Natal, ao redor dos grandes lumes alimentados a tóros de azinho, reune cada familia - principalmente entre a classe camponeza - no maior numero possivel dos seus membros. E, emquanto aguardam o repicar festivo dos sinos annunciando a proximidade da classica missa do gallo, a que assistem os mais devotos, vão alternando a chavena do café e o pesado repasto das bolotas, preparadas em grossas assaduras, com apreciaveis córos ao Deus-Menino.” M. Dias NUNES, “Anno-Bom e Rêis”, in A Tradição. Serpa, Janeiro de 1899.
 
     
     
   
     
     
     
 
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