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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
Alves, Maximiano Firmino de Macedo
Tipo:
Autor
Nascimento:
Lisboa, 22/08/1888
Óbito:
Lisboa, 00/00/1954
Biografia:
Maximiano Alves nasce em Lisboa a 22 de Agosto de 1888. Filho do gravador-chefe das oficinas da Casa da Moeda, recebe importante formação de seu pai, tanto na gravura como no desenho. Em 1903 ingressa na Academia de Belas-Artes de Lisboa, concluindo em 1911 o curso de Escultura. Nos anos em que estudou na Academia foi agraciado com menções honrosas e medalhas de prata. No início da carreira, Maximiano Alves participa em diversos concursos (em 1914 obtém o terceiro lugar no concurso para o Monumento ao Marquês de Pombal, em Lisboa; em 1915 concorre para o Monumento a Camões, em Paris) e exposições (destacam-se as da Sociedade Nacional de Belas-Artes e a exposição “Alma Nova” no Salão Nobre do Teatro Nacional de S. Carlos em 1917), recebendo numerosos prémios. Mais tarde participa nas exposições de Sevilha (1929) e de Vincennes (1931), com obras marcadas por um intenso simbolismo histórico. Da sua vasta obra salienta-se a produção de estatuária e monumentos públicos (Monumento a França Borges, em Lisboa; estátua de Afonso de Albuquerque, em Nova Goa; Monumento a Ferreira do Almaral, em Macau) e de diversos bustos e retratos, como os de António Enes, Hintze Ribeiro ou Marechal Carmona. As suas obras iniciais são marcadas por formas tensas mas enérgicas, de que é exemplo o Soldado do mausoléu dos combatentes da Grande Guerra (1922), mas também por formas agitadas e vigorosas, sugeridas pela hipertensão muscular e pelas opções compositivas de tendência algo barroca, como se pode observar nas figuras do Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1931), obra pela qual o escultor foi agraciado com o oficialato de Cristo. A evolução da sua obra é contudo marcada pela busca de uma singeleza formal que se denota nos jogos de equilíbrio e harmonia compositivos e na intenção de imprimir uma espiritualidade às formas, como se pode observar nas estátuas nobres e serenas do Apostolado que esculpiu em 1945 para a frontaria da Catedral de Nova Lisboa (Angola). Maximiano Alves dedica toda a sua a vida à produção escultórica; de outras actividades conhecem-se a colaboração com a Comissão de Estética Citadina de Lisboa e, entre 1945 e 1950 a actividade docente na Escola Industrial Marquês de Pombal, na mesma cidade.
 
     
     
   
     
     
     
 
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