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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
Castro, Adelino Lyon de
Tipo:
Autor
Nascimento:
São Martinho do Porto, 1910
Óbito:
Lisboa, 1953
Biografia:
Editor e um dos mais importantes e interessantes fotógrafos amadores da década de 50 em Portugal, apesar da sua breve carreira e vida. Oriundo de uma família de dez irmãos, com ascendência escocesa pelo lado materno, o seu percurso seria marcado pela proximidade com o irmão Francisco Lyon de Castro, um dos mais fervorosos activistas políticos contra a ditadura em Portugal. Foi em conjunto com este seu irmão que fundou as publicações Europa-América em 1945, naquela que viria a tornar-se uma das editoras de referência no panorama editorial português do pós-guerra. A sua linha editorial assentou na defesa da publicação de muitos autores proibidos pela Censura, além de ter apostado na importação de autores estrangeiros, o que levou a incidentes frequentes com a Censura e a PIDE. Em 1952, fundam o projecto do periódico Ler, Jornal de Letras, Arte e Ciências, de que Adelino Lyon de Castro viria a ser o editor, mantendo-se a mesma coragem e independência editorial que caracterizava os seus projectos, com a participação regular de nomes como Piteira Santos, José Cardoso Pires, Maria Lamas, Mário Dionísio, António Quadros, José Régio ou Orlando Ribeiro. Aliás, tendo usado como pretexto a morte prematura do seu editor, Adelino Lyon de Castro, em 1953, a Censura viria a proibir a publicação do jornal ainda nesse ano. O cunho marcadamente político e de preocupações sociais da sua actividade editorial viria a influenciar também o seu percurso como fotógrafo amador. Muito embora tenha chegado a efectuar reportagem fotográfica no âmbito desportivo, nomeadamente, na cobertura dos XV Jogos Olímpicos (1952) em Helsínquia, Finlândia, a sua actividade fotográfica foi essencialmente de cariz amadora. O desporto e o campismo foram, aliás, duas das actividades em que mais se empenhou depois da fotografia e da edição. O seu percurso fotográfico iniciou-se, a exemplo de muitos outros fotógrafos da sua geração, nos circuitos da fotografia de salão promovidos pelos foto-clubes. Pertenceu a uma das associações fotográficas mais relevantes da década de 50, o Foto Clube 6x6, fundado em 1950 e sediado em Lisboa, que teria uma importante actividade salonista a nível nacional e internacional. A sua relação intensa e próxima com os meios literários e artísticos de resistência à Ditadura, aproximou-o das Exposições Gerais de Artes Plásticas (EGAP), imbuídas da estética neo-realista, levando-o à participação na secção de Fotografia na 5ª EGAP, com obras entre um naturalismo engagé e o documental denunciatório. Participou em inúmeros salões fotográficos nacionais e internacionais. A totalidade do seu espólio fotográfico foi doada ao Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado em 2008.
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