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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
Afonso, Nadir
Tipo:
Autor
Nascimento:
Chaves, 04/12/1920
Biografia:
Nadir Afonso Rodrigues nasce em Chaves, no dia 4 de Dezembro de 1920. Começa a afirmar a sua vocação para pintar na adolescência. Em 1938, parte para o Porto para estudar Pintura na Escola Superior de Belas Artes, contudo acaba por se inscrever em Arquitectura, por influência de um empregado da Escola que o aconselha a escolher uma profissão de “futuro”. Entre 1940 e 1946, participa nas várias exposições do Grupo dos Independentes. Em 1944, é pela primeira vez adquirida uma obra sua, “A Ribeira”, para uma colecção museológica, a do Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa. Em 1945, depois de expor na 9ª Exposição de Arte Moderna do SNI obras evocativas do Porto que suscitaram o entusiasmo da crítica, impressionada pelo carácter inovador e pela sua qualidade artística das pinturas, Nadir Afonso integra uma missão estética em Évora, sob a orientação do pintor Dordio Gomes, em que realiza obras que se integram na estética surrealista. Em 1946, vai para Paris com o intuito de frequentar o curso de pintura na École des Beaux-Arts e consegue uma bolsa de estudo do governo francês, com a ajuda de Cândido Portinari. Integra o atelier de arquitectura ATBAT de Le Corbusier, onde colabora durante dois anos e chega a partilhar o atelier de Fernando Léger. Em 1948, defende na Escola de Belas Artes do Porto a tese, “A arquitectura não é uma arte”, com base num projecto executado sob orientação de Le Corbusier. Após o termo da segunda Guerra Mundial realiza várias viagens: Escandinávia, Egipto, Grécia, Rússia, mas em 1950, volta a integrar o atelier ATBAT. É lá que conhece em 1951 o arquitecto Manuel Machado que o convence a ir para o Brasil. Entre 1951 e 1953 trabalha no atelier de Oscar Niemeyer, onde colabora no projecto para o IV Centenário da cidade de São Paulo e chega a dirigir o novo atelier de Niemeyer em São Paulo. Em 1954 regressa a Paris e retoma o contacto com os artistas que então desenvolviam estudos sobre os fenómenos da óptica e da geometria, como Vasarely, Mortensen, Herbin e Bloc. Inscreve-se nesse momento da arte internacional com os trabalhos que denomina de "Espacillimité" e que expõe na Galerie Denise René em 1956 e 1957, e, em 1958, no Salon des Réalités Nouvelles, Paris, onde apresenta a criação única Espacillimité (máquina cinética), uma tela animada mecanicamente. A partir de 1958, realiza inúmeras exposições em Portugal e no estrangeiro e passa a publicar ensaios dedicados à reflexão estética. Em 1965, após a realização de algumas obras de arquitectura, com destaque para a Panificadora de Chaves, decide abandonar a arquitectura e passa a dedicar-se exclusivamente à pintura, fixando depois residência em Cascais. Em 2010, o MNSR e o MNAC-MC realizam, em parceria, a primeira exposição retrospectiva de carácter museológico sobre a obra de Nadir Afonso produzida até finais de 1960.
 
     
     
   
     
     
     
 
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