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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
Denominação:
Silva, Eurico de Castro e
Tipo:
Autor
Nascimento:
Nazaré, 1916
Actividade(s):
Empresário e artista
Óbito:
Nazaré, 1968
Biografia:
Eurico Castro e Silva nasceu na Nazaré, filho de Lino Castro e Silva (1877-1959), que era proprietário da “Cerâmica do Areal” e grande defensor dos valores culturais da Nazaré, tendo integrado os corpos gerentes da Liga dos Amigos da Nazaré e sido vereador em 1904. Após a sua morte, em 1959, Eurico Castro e Silva segue as pisadas do pai a nível económico e cultural, sobretudo no trabalho de conservação do património nazareno e criação de um museu. Industrial empreendedor, impulsiona a “Cerâmica do Areal” com a produção de tijolo, tijolo de burro, telha portuguesa, telhões e “tamancos” (arremates de telhas), chegando a empregar 19 operários. Em 1963, deslocou-se a Itália para adquirir uma máquina de fazer ladrilho prensado de várias dimensões, visando a modernização da fábrica. Embora esta unidade apenas fabricasse produtos utilitários, Eurico Castro e Silva desenvolveu uma forte sensibilidade artística e criou pequenas esculturas em barro, como "O Inverno" (doada pelo autor ao Museu Dr. Joaquim Manso). Na senda dos seus ideais de estudo, defesa e valorização da herança cultural nazarena, a partir de 1965, Eurico Castro e Silva e um grupo de amigos (Abel Serra da Silva, Alves Redol, Borges Garcia e Jorge Almeida Monteiro, entre outros) empreendem a recolha intensiva de testemunhos que deveriam figurar num futuro museu, classificados e distribuídos por várias secções. Os objectos recolhidos iam sendo guardados num barracão da fábrica do Areal. Aí se juntavam também os vários elementos deste grupo de trabalho e, por vezes, os não residentes na Nazaré pernoitavam na casa de Eurico Castro e Silva. Em 1968, pertenceu à Comissão Organizadora do Grupo dos Amigos do Museu, assinando com Borges Garcia, Guilherme Ramos e Manuel Martins o requerimento para a aprovação dos Estatutos. Falecido com apenas 52 anos, a sua companheira Maria da Nazaré Oliveira (n. 1944) manteve a fábrica em actividade até 1990. Em 2000, a “Cerâmica do Areal” foi demolida para dar lugar a uma nova urbanização. O espólio etnográfico e arqueológico reunido por Eurico Castro e Silva constitui um dos núcleos fundadores do Museu Dr. Joaquim Manso.
 
     
     
   
     
     
     
 
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