MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 27 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Museu da Cerâmica
Denominação:
Pereira, Eduardo José
Tipo:
Autor
Nascimento:
Imaginário, 14-09-1913
Actividade(s):
Oleiro-.Rodista
Óbito:
Caldas da Rainha, 25-09-1983
Biografia:
Eduardo José Pereira, de alcunha "o Canastreiro", herdou esta alcunha do seu pai e do seu avô, sendo este último, além de proprietário rural, no lugar do Imaginário, conselho de Caldas da Rainha, era cesteiro e produzia em vime as celebres canastras, sendo a sua fábrica conhecida pela "Oficina do Zé Canastreiro". Eduardo José Pereira nasceu no local do Imaginário, Concelho de Caldas da Rainha, a 14 de Setembro de 1913 e faleceu a 25 de Setembro de 1983. Era filho de José Zeverino Pereira Júnior e de Henriqueta da Conceição Pereira, casou com Rosalina Lourenço Faustino. Fabricou desde 1930 até 1983, tendo obtido licença para construção do forno para cerâmica na sessão de 26 de Setembro de 1929 da Câmara (segundo livro de alvarás de licenças nº 313 de 1929). A sua olaria situava-se entre as ruas do Funchal, Sales Henriques, 1º de Dezembro e um novo arruamento. Eduardo Pereira foi oleiro rodista, embora conhecesse outras especialidades tais como: Oleiro-Formista, Moldador, Modelador, Desenho, Forneiro, Preparador de Barro. Começou a ter os primeiros contactos com a arte do barro, muito cedo na oficina cerâmica do seu vizinho António de Oliveira "O Capador". O pai matriculou-o na Escola Industrial Rafael Bordalo Pinheiro, onde se verificou as suas aptidões para o desenho e modelação. Aos 16 anos o pai montou-lhe uma fábrica para produção cerâmica na sua propriedade. A sua produção principal era a olaria, onde produzia em barro vermelho: alguidares, saladeiras, canecas, almotolias, tachos, malgas, tigelas, frigideiras e fogareiros entre outros. Na sua maior parte eram peças vidradas. Modelava canecas, animais, miniaturas de assadeiras que ornamentava com aves e outros motivos. Usava nos seus vidros as cores: amarelo rebuçado, verde Caldas e castanho. Usava diversos carimbos para marcação das peças, uns continham o Brazão das Caldas ou só o Pelicano; o nome das Ruas onde se situava a fábrica indicavam sempre Caldas da Rainha, nunca utilizou o seu nome. Em peças vidradas próprias para crianças utilizava carimbos com o Rato Mickey em diversas posições.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica