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OBJECT DETAILS
Museum:
Palácio Nacional de Queluz
Inventory number:
PNQ 3175
Supercategory:
Arte
Category:
Escultura
Name:
Ceres/Deméter
Author:
Desconhecido
Production Place:
Itália (?)
Date / Period:
1757 A.D - 1765 A.D - 3º quartel do século XVIII
Material:
Pedra: Mármore
Technique:
Esculpida/Entalhada
Measurments (cm):
height: 228; width: 86; depth: 75;
Description:
Escultura em vulto perfeito, de corpo inteiro em mármore, em pé, virada à direita, representando Ceres/Deméter. Cabelo apanhado atrás, caindo sobre o ombro esquerdo. Corpo totalmente descoberto à excepção de um manto drapeado envolvendo o braço esquerdo (ao nível do cotovelo) e as ancas; segura o manto com a mão esquerda. Sobre o braço esquerdo tem um molho de Espigas,que segura com a mão direita. Perna esquerda ligeiramente flectida. Está encostada ao tronco de uma árvore.
Incorporation:
Outro - Encomenda da Casa Real
Origin / History:
Relativamente à escultura em pedra existente nos Jardins de Queluz, para além da de produção portuguesa, essencialmente em lioz, mármore de Pêro Pinheiro e pedra de Ançã, é importante mencionar a importação de escultura em mármore, de Itália, nomeadamente de Génova. O agente da encomenda italiana vinda para Queluz, foi Nicolau Possolo, estabelecido em Lisboa, e as peças vieram entre 1757, 1760 e 1765. As esculturas não eram adquiridas para um espaço determinado e muitas vezes iam mudando de posição, à medida que o jardim se desenvolvia e a decoração de alterava. Muitas estátuas eram policromadas, para parecerem tão próximas da realidade quanto possível, enquanto outras eram parcialmente douradas. A presença de estátuas espalhadas nos jardins ajuda à marcação de perspectivas, de entradas e sublinha os diversos planos, regulariza a paisagem. As Esculturas ritmam o espaço, o que faz delas peças fundamentais da arquitectura paisagística. Na iconografia barroca é grande a importância da Alegoria, pela duplicação de significados e pelo seu carácter didáctico. Existia então uma nova visão da história e da mitologia, que as via como imagens alegóricas, que apresentavam um sentido retórico, celebrativo e moralizante. Em Queluz, são vários os exemplos desta realidade. O Canal foi ornamentado com estátuas e urnas em mármore e a alameda que ligava à Barraca Rica estava ornada com bustos também em mármore, de heróis e heroínas da Antiguidade, assentes sobre pedestais. Na Fachada das Cerimónias, ao longo da balaustrada, junto ao telhado, a colocação de esculturas, veio acrescentar movimento ao seu traçado. Na balaustrada de pedra que circunda o Jardim de Neptuno/Pênsil observam-se estátuas italianas, em mármore, cuja temática mitológica se relaciona com o jardim ou com a vida bucólica. O Jardim de Malta viu-se completado na sua harmonia com a presença, novamente, de bustos de heróis e heroínas da Antiguidade Clássica, colocadas sobre pilastras adoçadas à fachada. A Cascata Grande, desenhada por Robillion, tinha estátuas na balaustrada que a remata.
 
     
     
   
     
     
     
 
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