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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Queluz
N.º de Inventário:
PNQ 257A
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retrato de D. Amélia de Leuchtenberg, Imperatriz do Brasil
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal.
Datação:
1829 d.C. - 1873 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo sobre tela
Dimensões (cm):
altura: 74; largura: 61;
Descrição:
Retrato de D. Amélia Beauharnais Leuchtenberg (1812-1873), Imperatriz do Brasil e esposa de D. Pedro IV, a meio corpo, voltada de três quartos para a direita, olhando para a frente. Apresenta vestido de veludo azul escuro com decote partindo dos ombros, debruado com folho de renda, o mesmo sucedendo com as mangas onde os braços se vêm através das mangas de renda preta. A imperatriz tem ao peito um medalhão circundado por uma larga moldura de brilhantes com a efígie de D. Pedro IV, encimada por uma coroa imperial com as mesmas pedras. Ao pescoço, colar de pérolas com pérola pendente em forma de pingo, formando conjunto com o brinco com pérolas. Moldura dourada com ornamentação de massa.
Incorporação:
Transferência - Transferido do Palácio Ncional da Ajuda por despacho ministerial de 18-01-1939. Nº de ordem 642/1939. Valor da avaliação à época: 2.000$00
Origem / Historial:
Colecção da Casa Real. Nº 6 do Palácio Nacional da Ajuda. D. Amélia Augusta Napoleão de Beauharnais, Duquesa de Leuchtenberg, nasceu em Milão a 31 de Julho de 1812, filha de Eugénio de Beauharnais, então vice-rei da Itália, e da Princesa Augusta Amélia, filha de Maximiliano I, Rei da Baviera. Cedo órfã de pai, D. Amélia era pelo lado paterno neta de Josephine de La Pagerie, mulher de Napoleão Bonaparte. Educada em Munique a partir dos três anos de idade, torna-se uma das princesas mais belas e prendadas da época. A 17 de Outubro de 1829, com a idade de 17 anos, parte para o Rio de Janeiro, onde se torna a segunda Imperatriz do Brasil ao casar com D. Pedro I, viúvo de D. Leopoldina de Habsburgo desde 1826. Este cria nessa altura em sua honra a Ordem da Rosa. A princesa acompanhará o marido e a enteada, D. Maria da Glória, para a Europa, onde o casal, usando agora apenas o título de Duques de Bragança, verá nascer a sua única filha, Marie Amélie, a 1 de Dezembro de 1831. Pouco depois D. Pedro parte para os Açores, só voltando a reunir-se a sua mulher e filhas em 1833. Pouco tempo permaneceriam juntos, já que D. Pedro viria a morrer no ano seguinte, deixando D. Amélia viúva aos vinte e dois anos. A Imperatriz regressa então a Munique, estabelecendo-se depois, definitivamente, em Portugal após a morte da filha que, vítima de tuberculose, viria a falecer no Funchal com a idade de vinte e dois anos. Em Lisboa, D. Amélia vive no Palácio das Janelas Verdes e na Real Quinta de Caxias, consagrando-se aos pobres e aos doentes, nunca perdendo o contacto com os enteados que deixara no Brasil, filhos do primeiro casamento de D. Pedro.
 
     
     
   
     
     
     
 
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