MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
terça-feira, 23 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Mafra
N.º de Inventário:
PNM 3153
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Pescadores
Local de Execução:
Portugal(?)
Datação:
1901 d.C. - 1932 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Dimensões (cm):
altura: 115; largura: 159,4; espessura: 4;
Descrição:
Óleo sobre tela de formato retangular, em tons suaves, representando um grupo de pescadores ouvindo um "velho lobo do mar". Sob um céu azul, de fim de tarde, um grupo de seis pessoas sentadas em barcos, na praia, olha em direção a outro, situado à direita. Trajam vestes de pescadores, possuindo a figura feminina lenço na cabeça e as restantes seis, masculinas, chapéus e bonés, visualizando-se os pés de dois, calçados com tamancos. Em segundo plano, o mar calmo com embarcação a passar, com as velas enfunadas. Possui moldura preta de madeira com dois filetes dourados.
Incorporação:
Outro - A peça terá pertencido sempre ao Paço de Mafra.
Origem / Historial:
Artur José de Sousa LOUREIRO (1853 - 1932), pintor portuense, discípulo de João António Correia e depois, de Cabanel, em Paris. Em 1873, teve Silva Porto por adversário num concurso para pensionista em Paris, do qual desistiu. Em 1875, competiu com José Malhoa num concurso para pensionista em Roma, em que foi anulada a prova, mas seguiu para Roma a expensas dum mecenas, Delfim Guimarães, depois Conde de Almedina. Expôs no Salon em 1880, 1881 e 1882. Serviu de modelo a Columbano para o quadro "Concerto de Amadores". Em 1883 casou-se com uma australiana e partiu para Londres e depois para a Austrália onde esteve cerca de 20 anos com alguns êxitos e como professor de Desenho e Pintura na Presbyterian Ladies Academy. Em 1889 ganha a medalha de ouro com o quadro "A morte de Burks" na Exposição Internacional de Londres. Em 1901 regressa a Portugal e fixa-se no Porto onde criou uma oficina-escola no Palácio de Cristal, onde teve numerosos discípulos. Na sua primeira fase, Loureiro foi paisagista suave e enternecido, que seguiu o impressionismo vigente, mas sem violências de paleta. Em Melbourne, revelou-se admirável animalista, que depois se notabilizou em interpretações impressionantes de burros, de coelhos e ratos. De regresso à pátria, representou amorosamente os mais pitorescos rincões durienses e minhotos e as névoas matinais do rio Douro frente à cidade do Porto, bem como os tipos rústicos nortenhos, que caracterizava com sabor. Bom paisagista, a sua preocupação do pormenor comprometia por vezes o efeito de conjunto. Também se balançou na pintura religiosa. in Fernando Pamplona, Dicionário de Pintores e Escultores portugueses, III vol., págs. 241 e 242. A peça esteve colocada na Sala n.º 74, na Sala de Jogos e na Saleta junto à Casa de Jantar, onde se mantém.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica