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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu de Aveiro
N.º de Inventário:
142/A
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Descida da Cruz
Autor:
Domingos Lopes
Datação:
Séc. XVII
Matéria:
Óleo sobre tela
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 89; largura: 218;
Descrição:
Cristo morto, deitado num lençol (corpo paralelo ao lado inferior do quadro). Tem o rosto virado para o seu lado direito. Junto ao seu braço direito, três pregos. Enquadram a figura de Cristo três figuras ajoelhadas e inclinadas sobre o corpo da figura central: ao centro, a Virgem com as mãos postas; à dir., junto a seus pés, Maria Madalena; à esq., chorando, S. João que segura a coroa de espinhos e a ponta do lençol. Larga moldura, de talha dourada, profusamente decorada, com o nº de invº 50/M.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Convento de São João Evangelista, Aveiro, tem como incorporação o denominado "Fundo Antigo do Museu".
Origem / Historial:
Segundo o que refere Rangel de Quadros (QUADROS, p.138) esta pintura foi oferecida ao Convento de São João Evangelista de Aveiro, de Carmelitas Descalças, em 1732, sendo colocada sobre a grade do coro de cima. Foi o seu doador o sétimo Duque de Aveiro, D. Gabriel de Lencastre Ponce de León Manrique de Lara Cardenas Giron e Aragão, filho segundo da Duquesa D. Maria de Guadalupe, o qual, após dirimir diversas questões relativas à posse da Casa de Aveiro, a tomará plenamente por Carta Régia, em 2 de Junho de 1732. Regressado de Madrid neste mesmo ano, a sua oferta à localidade cabeça do ducado patenteava o interesse, generosidade e dedicação que lhe dedicava, aliada ao facto de a própria fundação deste convento estar ligada à Casa Ducal (quer pela via de Dona Beatriz Manrique de Lara e Meneses quer do seu testamentário, o duque D. Raimundo). Após a extinção das Ordens, em 1834, o Convento de S. João Evangelista sofre as consequências gerais do decreto e, nacionalizados que foram os seus bens, o edifício conventual é parcialmente demolido em 1905, após ter sido entregue à edilidade aveirense (1902). Com esta subtracção, o coro de cima é destruído passando entretanto a pintura ao recem fundado museu de Aveiro (1911). Neste tem estado quase sempre em exposição permanente.
 
     
     
   
     
     
     
 
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