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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AP.019
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Corpo
Denominação:
Prisão para escravos
Autor:
Desconhecido
Matéria:
Ferro.
Dimensões (cm):
altura: 6,5; comprimento: 35;
Descrição:
Prisão para escravos constituído por quatro elementos em ferro, unidos entre si e fixos com pregos, tornando a peça articulável. Os elementos são formados por secções rectangulares e secções semicirculares. Quando os elementos são dispostos de forma a serem usados, compõem nas extremidades dois aros cilindriformes que prendem os tornozelos, e ao centro dois semi aros que prendem os pulsos. A peça é provida de um fecho cilindriforme onde é inserida a chave, que atravessa os orifícios existentes nos elementos. A chave é de forma tronco-cónica com uma argola ovóide no topo superior, em ferro. Chave comprimento (cm): 8
Incorporação:
Doação
Proveniência:
Coordenadas: Minas Gerais, Ouro Preto
Origem / Historial:
Usado como prisão torturante de escravos. Prendia os tornozelos e os pulsos dos escravos. Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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