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OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Nacional de Etnologia
Inventory number:
AN.145
Supercategory:
Etnologia
Category:
Equipamento de uso doméstico
Name:
Cesto
Author:
Desconhecido
Production Place:
Brasil / Região Norte - Amazónia / Região do Içana
Cultural Group:
Baniwa
Date / Period:
XX A.D
Material:
Tiras vegetais, cana
Technique:
Cestaria - entrecruzado: esta técnica obtém-se pelo cruzamento de duas séries de elementos, a trama e a urdidura, que vão passando perpendicularmente por cima e por baixo uns dos outros.
Measurments (cm):
height: 27; diameter: 33,3;
Description:
Cesto de base semi-plana de formato quadrangular e corpo cilindriforme, em tiras vegetais, feito pela técnica do entrecruzado de diagonal aparente. A peça apresenta um bordo rígido formado por duas talas rectangulares em cana. As talas são unidas entre si e à peça com fio vegetal. A tala disposta no exterior apresenta uma alça de fio vegetal pendente. A peça é ornamentada com um motivo geométrico composto por uma configuração quadricular preenchida com cruzes, linhas rectas paralelas transversais e uma linha transversal de losangos. O motivo é definido pela própria técnica de execução da peça e é acentuado pelas diferentes tonalidades - castanho-escuro e castanho-claro - das tiras que o compõem.
Incorporation:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Provenance:
Grupo cultural: Baniwa. Coordenadas: Região do Içana
Origin / History:
"Este tipo de cesto é utilizado no contexto de origem para reservar massa de mandioca, guardar farinha, beiju e roupa. Nos mercados urbanos são utilizados como cachepôs para vasos de plantas e flores ou para colocar lápis, revistas, brinquedos e lixo seco. " (Arte Baniwa, 2000: pág.8) Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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