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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.147
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Equipamento de uso doméstico
Denominação:
Cesto
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil / Região Norte - Amazónia / Região do Içana
Grupo Cultural:
Baniwa
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Tiras vegetais, cana
Técnica:
Cestaria - entrecruzado: esta técnica obtém-se pelo cruzamento de duas séries de elementos, a trama e a urdidura, que vão passando perpendicularmente por cima e por baixo uns dos outros.
Dimensões (cm):
altura: 12,2; diâmetro: 17,6;
Descrição:
Cesto de base semi-plana de formato quadrangular e corpo cilindriforme, em tiras vegetais, feito pela técnica do entrecruzado de diagonal aparente. A peça apresenta um bordo rígido formado por duas talas de secção rectangular em cana. As talas são unidas entre si e à peça com fio vegetal. A tala disposta no exterior apresenta uma alça de fio vegetal pendente. A base é ornamentada com um motivo geométrico composto por vários quadrados concêntricos. O corpo é decorado com uma faixa transversal de letras G e uma faixa paralela de rectângulos cujo o interior é preenchido por três cruzes. O motivo é definido pela própria técnica de execução da peça e é acentuado pelo tingimento - preto - das tiras que o compõem.
Incorporação:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Grupo cultural: Baniwa. Coordenadas: Região do Içana
Origem / Historial:
"Este tipo de cesto é utilizado no contexto de origem para reservar massa de mandioca, guardar farinha, beiju e roupa. Nos mercados urbanos são utilizados como cachepôs para vasos de plantas e flores ou para colocar lápis, revistas, brinquedos e lixo seco. " (Arte Baniwa, 2000: pág.8) Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Índios da Amazónia

Museu Nacional de Etnologia, Lisboa

1986

Arte do Índio Brasileiro

Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa

1966

 
     
     
   
     
     
     
 
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