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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.717
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Corpo
Denominação:
Diadema
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Penas, fibras de ráfia, fios vegetais, fios de algodão, suporte de acrílico.
Dimensões (cm):
altura: 52,5; largura: 38,5;
Descrição:
Diadema constituído por duas fileiras semicirculares de penas que se apresentam sobrepostas. A fileira da frente apresenta penas aparadas de cores castanha, rosa pálido, verde, laranja e vermelha. A segunda fileira exibe penas de cor rosa pálido por vezes com tons castanhos, intercaladas a meio por uma pena, de maior dimensão, de tons vermelhos e azuis. As penas que compõem cada fileira são unidas entre si, na extremidade inferior e a um terço do comprimento, com fibras de ráfia. As extremidades inferiores das duas fileiras são, ainda, atravessadas por dois fios vegetais, cujas pontas se encontram pendentes e servem para prender a peça ao suporte e ao indivíduo que a usa. O diadema exibe um suporte de formato semicircular em acrílico que fixa e une as duas fileiras de penas, através de fios de algodão branco. Este suporte não foi colocado no seu contexto de origem e utilização, mas sim no museu com o intuito de reforçar e estabilizar a peça. Fileira da frente altura das penas (cm): 8,5
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Macauba. Coordenadas: Tocantins
Origem / Historial:
A peça na ficha manual tem a designação de Adorno de cabeça, no entanto, após pesquisa bibliográfica optou-se pela denominação de Diadema. De acordo com informações retiradas do Dicionário de Arte Indígena Brasileira de Berta Ribeiro e do livro Suma Etnológica Brasileira vol.3 sobre a classificação dos adornos de plumária este diadema poderá ser de tipo Vertical Rotiforme. No entanto faltam os aros que constituem o suporte do adorno, entretanto substituído pelo suporte de acrílico. Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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