MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
quinta-feira, 25 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.723
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Corpo
Denominação:
Diadema
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Talas vegetais, penas, fios de algodão, barro branco.
Dimensões (cm):
altura: 55; largura: 79,5;
Descrição:
Diadema constituído por duas fileiras semicirculares de penas. Estas apresentam-se sobrepostas e delimitadas por dois conjuntos semicirculares de talas vegetais. Cada conjunto é composto por várias talas vegetais unidas, entre si, com fios de algodão de cor ocre dispostos em ziguezague. O conjunto da frente é revestido de barro branco. É no espaço existente entre os dois conjuntos que são colocadas as duas fileiras de penas. A fileira da frente apresenta penas aparadas de cor castanha. A segunda fileira exibe penas de cor branca, intercaladas a meio por três penas, de maiores dimensões, de tons vermelho e azul. As penas são unidas entre si com fios de algodão, através de orifícios criados para esse fim. Os fios de algodão que unem os conjuntos de talas unem, igualmente, as penas àqueles. As pontas dos fios que se encontram torcidas e pendentes servem para prender a peça em uso. Fileira da frente altura das penas (cm): 13
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Coordenadas: Mato Grosso - Rio Tapirapé
Origem / Historial:
A peça na ficha manual tem a designação de Adorno de cabeça, no entanto, optou-se pela denominação Diadema após pesquisa bibliografia. De acordo com informações retiradas do Dicionário de Arte Indígena Brasileira de Berta Ribeiro e do livro Suma Etnológica Brasileira vol.3 sobre a classificação dos adornos de plumária este diadema poderá ser de tipo Rotiforme para o occipício. Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica