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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.322
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Corpo
Denominação:
Diadema
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Região de Iquitos, na fronteira com o Perú, Brasil.
Grupo Cultural:
Jívaro
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Tiras vegetais, madeira, fios de algodão, penas de tucano e de arara, tecido, cera, cabelo natural.
Técnica:
Cestaria - entrecruzado: esta técnica obtém-se pelo cruzamento de duas séries de elementos, a trama e a urdidura, que vão passando perpendicularmente por cima e por baixo uns dos outros.
Dimensões (cm):
altura: 74; diâmetro: 19;
Descrição:
Diadema constituído por uma estrutura cilíndrica com o centro vazado em tiras vegetais, feita pela técnica do entrecruzado quadricular. A estrutura é delimitada nas extremidades com dois aros de madeira, envolvidos e unidos àquela com fios de algodão branco. A estrutura é revestida, no exterior, com penas de tucano e arara que formam linhas longitudinais de cores preta, vermelha e azul. As penas são fixadas à estrutura com fios de algodão branco. No topo da estrutura figuram dois conjuntos de penas de arara, de grandes e pequenas dimensões, ainda unidas à pele do respectivo pássaro. Os dois conjuntos, dispostos simetricamente, são fixados no interior da estrutura com fios de algodão branco. As penas são de tons azul, verde e vermelho. No interior e a meia altura da estrutura são visíveis duas tiras de tecido rectangulares, dispostas simetricamente e fixadas com fios de algodão branco. As tiras, que se encontram pendentes e que se prolongam para além da estrutura, exibem faixas longitudinais de cor preta e vermelha. Cada uma delas é igualmente decorada, na extremidade inferior, com seis tufos de penas de tucano amarelas e vermelhas. Cada tufo é unido a um segmento de madeira com cera e fios de algodão, exibindo, ainda, uma madeixa de cabelo preto liso.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Amazonas, fronteira com o Peru
Origem / Historial:
Adorno de cabeça masculino. Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Índios da Amazónia

Museu Nacional de Etnologia, Lisboa

1986

Arte do Índio Brasileiro

Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa

1966

Os Índios, Nós

Museu Nacional de Etnologia, Lisboa

2000-11-30

2001-06-03

 
     
     
   
     
     
     
 
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