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OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Nacional de Etnologia
Inventory number:
AN.134
Supercategory:
Etnologia
Category:
Equipamento de uso doméstico
Name:
Cesto
Author:
Desconhecido
Date / Period:
XX A.D
Material:
Folhas de palmeira, cana, fios de algodão
Measurments (cm):
height: 19; width: 24,5; length: 43,8;
Description:
Cesto de forma elipsoidal com tampa, feito de tiras de folhas de palmeira dispostas paralela e longitudinalmente, rematadas na base, no interior e no exterior, por um segmento recto de cana que percorre o comprimento do cesto, e reforçadas por três aros de cana, um colocado no interior e outro no exterior junto da base e o último revestido pelas tiras disposto na extremidade superior. Os segmentos e os aros são fixados à peça com fios de algodão branco. A tampa de forma elipsoidal é feita da mesma maneira que o cesto, exceptuando que as tiras de folhas de palmeira são rematadas neste caso no topo. Esta encaixa no cesto pelo exterior cobrindo-o por completo. O cesto e a tampa são unidos através de um cordão de fios de algodão fixado nas extremidades dos dois segmentos rectos de cana, dispostos na base do primeiro e no topo do segundo, que perfaz uma alça. No interior da peça são visíveis penas de vários tons.
Incorporation:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Provenance:
Macauba. Grupo cultural: Karajá. Coordenadas: Tocantins
Origin / History:
Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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