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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.181
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Equipamento de uso doméstico
Denominação:
Rede de dormir
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil / Região Centro-Oeste / Mato Grosso - Rio Tapirapé
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Fios de algodão
Técnica:
Entretorcido - Esta técnica de tecelagem consiste no entretorcimento em tear com varas alçadas e o urdume na horizontal de dois (ou três) fios da trama que englobam um ou mais fios da urdidura dispostos perpendicularmente. A torção da direita para a esquerda, no sentido horário, assume a forma "Z", o contrário, a forma "S".
Dimensões (cm):
comprimento: 68;
Descrição:
Rede de dormir, em fios de algodão branco, feita pela técnica do entretorcido espaçado. A peça é constituída por três elementos: a cama, que corresponde à parte tecida; os cabos elementares, que consistem no prolongamento da urdidura não tecida; e por fim os punhos, que representam as extremidades da peça e que se encontram envolvidos com fios de algodão branco. A peça apresenta-se suja.
Incorporação:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Grupo Cultural: Tapirapé. Coordenadas: Mato Grosso - Rio Tapirapé
Origem / Historial:
A técnica de tecelagem e os vários elementos descritivos, referidos na descrição da peça, foram retirados do Dicionário do Artesanato Indígena de Berta Ribeiro (pp. 85/99/104). Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
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