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OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Nacional de Etnologia
Inventory number:
AN.167
Supercategory:
Etnologia
Category:
Equipamento de uso doméstico
Name:
Peneira
Author:
Desconhecido
Production Place:
Brasil / Região Centro-Oeste / Mato Grosso - Rio Tapirapé
Date / Period:
XX A.D
Material:
Fibras vegetais, madeira, fios de algodão
Technique:
Cestaria - entrecruzado: esta técnica obtém-se pelo cruzamento de duas séries de elementos, a trama e a urdidura, que vão passando perpendicularmente por cima e por baixo uns dos outros.
Measurments (cm):
height: 4; diameter: 17,2;
Description:
Peneira em forma de semi calote-esférica, em fibras vegetais, feita pela técnica do entrecruzado de diagonal aparente. O arremate da técnica é delimitado e reforçado por um bordo rígido formado por dois segmentos circulares de madeira, unidos entre si e à peça, por fios de algodão de cor verde. A peça apresenta uma pega de fios de algodão da mesma cor que serve para suspendê-la.
Incorporation:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Provenance:
Grupo Cultural: Tapirapé. Coordenadas: Mato Grosso - Rio Tapirapé
Origin / History:
Na ficha manual a designação da peça é Joeira, no entanto optei por utilizar a denominação Peneira, após realizar uma pesquisa bibliográfica, de observar peças semelhantes (na colecção Wauja do MNE) e por uma questão de uniformização de termos. Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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