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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.133
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Equipamento de uso doméstico
Denominação:
Ralador de mandioca
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil / Região Norte - Amazónia / Região do Iça
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, pedras de quartzito, camarão
Dimensões (cm):
largura: 34; comprimento: 85;
Descrição:
Ralador de mandioca de forma rectangular, com a extremidade superior esculpida em forma de trapézio, em madeira. A peça apresenta na face côncava um rectângulo cravejado de pedras de quartzito dispostas na vertical, sobre as quais é ralada a mandioca. As pedras de quartzito são colocadas de maneira a formarem um motivo geométrico. Ainda na face côncava, na extremidade superior, é visível uma saliência de secção paralelipepédica que serve para soerguer a peça. Esta face é revestida com um engobo de cor preta. A peça apresenta no topo um camarão que serve para suspende-la. Rectângulo comprimento (cm): 48 Rectângulo largura (cm): 29
Incorporação:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Grupo Cultural: Baniwa. Coordenadas: Região do Iça - Fronteira com a Colômbia
Origem / Historial:
Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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