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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Guarda
N.º de Inventário:
1731
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Santa Luzia e Santa Mártir
Título:
Santa Luzia Siracusa e Santa Mártir (titulo iconográfico); Santa Luzia e Santa Mártir (titulo vulgarizado).
Autor:
Mestre desconhecido à maneira de Agostino Carracci
Local de Execução:
Viseu ?. Coimbra?.
Oficina / Fabricante:
Maneirista italinizante.
Datação:
XVI d.C. - XVII d.C.
Matéria:
Madeira de castanho, óleo.
Suporte:
Madeira de castanho.
Técnica:
Óleo s/ madeira de castanho.
Dimensões (cm):
altura: 143,5; largura: 92,5;
Descrição:
Santa Luzia e Santa Mártir, figuras de corpo inteiro, meio perfil com as cabeças levemente viradas, mantos vermelhos. Santa Luzia segura na mão direita bandeja com olhos, na mão esquerda palma; Santa Martir à direita, tem na mão esquerda um livro e na direita uma palma. Entre as duas figuras esteve colocado, a crer nas marcas visiveis de pregos, um elemento de escultura adossado ao suporte (eventualmente um Cristo crucificado).
Incorporação:
Outro - Desconhecido
Origem / Historial:
Origem: Badamalos - Sabugal. Segundo inventário sem data do Museu Regional da Guarda, terá pertencido a um retábulo. O estudo do professor Vitor Serrão, em 26 de Janeiro de 1994, diz pintura do ciclo maneirista regional do principío do Século XVII, de fino desenho, segue modelo, erudito inspirado no «reportório» lisboeta (tradição Diogo Teixeira...), e tem base em gravados italo-flamengos conhecidos. Boa qualidade de desenho, dentro do nível periférico-provincional em que a peça se afirma. Em 2004, o mesmo professor, Vitor Serrão, após estudo para publicação do Roteiro do Museu da Guarda, diz: um painel desta fase maneirista que representa Santa Luzia e Santa Mártir peça da transição do século XVI para o XVII. A figura da direita, sem atributo visivel, além da palma na mão esquerda e do livro encadernado na direita, já foi interpretada como Santa Eufémia, embora sem atestação segura. Entre as duas figuras esteve colocado, a crer nas marcas visíveis de pregos, um elemento de escultura adossado ao suporte (eventualmente um Cristo Crucificado). Pode ter vindo para a Guarda por encomenda num centro artistico mais evoluido, como seja o caso de Viseu, Coimbra, Covilhã ou mesmo de origem Castelhana. Segundo informação do mesmo Professor em 21 de Junho de 2004 a tábua é inspirada num gravado de Agostino Carraci com Santa Ágata e Santa Luzia de 1583.

Bibliografia

Roteiro do Museu da Guarda: Instituto Português de Museus / Museu da Guarda, 2004. , pág. 54-55

 
     
     
   
     
     
     
 
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