Origin / History:
Segundo tardia tradição vimaranense, este altar fez parte dos bens da capela de D. João I de Castela, que ficaram em Portugal depois da derrota em Aljubarrota. Após a batalha o Mestre de Avis oeferece-o a Nossa Senhora da Oliveira, a quem pedira protecção nas vésperas do evento. Gaspar Estaço, na sua obra "Várias Antiguidades de Portugal", datada de 1615, foi verdadeiramente o primeiro estudioso da oferta de D. João I. O retábulo teria sido mandado fazer pelo Mestre de Avis, com a prata que ofereceu a Nossa Senhora da Oliveira.
* Forma de Protecção: classificação;
Nível de classificação: interesse nacional;
Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas;
Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro;
Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *