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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 0717
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Trombone de Varas
Autor:
Carvalho, Porto
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Portugal
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Latão
Dimensões (cm):
diâmetro: 15; comprimento: 825;
Descrição:
Aerofones, Trombone de Varas. Instrumento em latão. Estado de conservação bastante lastimoso. A campânula está toda metida para dentro e a vara está muito presa, faltando-lhe ainda o bocal.
Incorporação:
Legado - Proveniente da Colecção Keil (?) Cat. 366 (pág. 245) Inv. 360 (pág. 119)
Origem / Historial:
De todos os instrumentos da orquestra o trombone foi o primeiro a adquirir a forma que tem hoje. Um relato de festividades em Florença, em 1459, refere que um saltarello foi tocado em pífaros e um trombone. Representações de dois quadros da mesma época provam que se tratava efectivamente de um trombone. Pôr tanto, o trombone apareceu em meados do séc. XV, derivado de modelos graves da trompete pela adição de uma vara deslizante em forma de U. Os exemplares mais antigos preservados até hoje datem de 1551. Trombone derivado de trompa (que significa trompete, em italiano) através da adição do sufixo aumentativo one; trombone é portanto, etimologicamente, grande trompete. Nos primeiros tempos além de trombone usa-se também (a partir de 1466) o nome sacabuxa, frequentemente sob a designação trompette saqueboute ( literalmente "puxa a ponta"), em inglês abreviada para sackbut. Os trombones primitivos tinham campanas em forma de funil, o que se manteve até ao séc. XVIII, altura em que se alargaram mais . Também as paredes do tubo eram mais finas nos trombones mais antigos. Mas o mecanismo da vara deslizante hoje usado é o mesmo desde o séc. XV. No fim do séc. XVI eram construídos trombones em três tamanhos: o alto em Fá2 (em Si1 com a vara toda distendida), o tenor em Si b (em Mi, vara distendida) e o baixo em Mi b, (que atingia o Lá). Deste modo, os três modelos formavam uma escala contínua. Desde essa altura o trombone tenor é o instrumento-tipo, e qualquer referencia ao trombone sem especificar o modelo refere-se a ele. Desde princípios do séc. XVII há tentativas para construir o modelo contrabaixo, mas tanto este como soprano caíram em desuso, ficando apenas o trio formado pêlos modelos alto, tenor e baixo. Durante o séc. XIX há tendência para os modelos alto e baixo desaparecerem, mas este abandono é apenas transitório, porque em 1840, na Sinfonia Fúnebre e Triunfal, Berlioz usa os três modelos, e vinte anos mais tarde Wagner junta-lhes o já referido trombone contrabaixo. Durante o séc. XIX as principais inovações para trombone forem o aparecimento da vara dupla e a aplicação dos pistões. A vara dupla é de certo modo uma reivenção, uma vez que existe um trombone de vara dupla datado de 1612, feito pôr Josbst Schnitzer, de Nuremberga (que faz parte da coleção de instrumentos da universidade de Leipzig.). A aplicação de pistões só resultou parcialmente no caso do trombone. O timbre de pistões é de menor qualidade que o do trombone de varas, e hoje praticamente só se usa nas bandas. Além destas inovações surgiram algumas tentativas de criar novos tipos de trombone, hoje meras curiosidades de museu. É o caso do trombone saxomnitonique, criado pôr Adolphe Sax em 1850. Munido de 6 pistões e 7 pavilhões separados este trombone reunia sete instrumentos num só!
 
     
     
   
     
     
     
 
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