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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 0208
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Harpa
Local de Execução:
França
Centro de Fabrico:
França
Datação:
XVIII d.C.
Matéria:
madeira
Dimensões (cm):
altura: 161;
Descrição:
Harpa que originalmente teria 36 cordas, 7 pedais a movimento simples, mecanismo a ganchos, caixa harmónica septavada, tampo harmónico com orifícios para a saída do som. Presentemente, esta harpa somente tem 17 cordas, faltando, também, 3 botões.(Setembro de 2003)
Incorporação:
Legado - Proveniente da Colecção Keil, cat. 57, inv. 150
Origem / Historial:
Existem três formas fundamentais: a harpa arqueada, que vulgarmente se encontra em África e na Ásia Oriental, a harpa angular, de África, e a harpa de caixilho, corrente na Europa. A designação "harpa" foi atribuída pela primeira vez pelo poeta Venâncio Fortunato, bispo de Poitiers, no séc. VI. Os povos da antiguidade atribuiram à harpa vários nomes como: tibuni, quinor, ugabe, sambuca, cinara, nablo, trícono etc, e as referências que o Antigo Testamento faz deste instrumento muitas vezes se podem confundir com o saltério, a lira ou a cítara. De longínquas raízes sumérias, a harpa foi um instrumento de grande importância na vida cultural dos povos da Mesopotâmia, do Egípto, de Israel e da Grécia. Algumas representações desses instrumentos de formas arqueadas ou angulares, em pinturas, nos vasos, nos baixo-relevos, nas esculturas ou nos túmulos, são os testemunhos vivos dessas civilizações, berço das ciências e das artes. A harpa apareceu no Ocidente trazida pelos bardos irlandeses e é adoptada na Irlanda como símbolo heráldico do país. Durante a Idade Média espalha-se por toda a Europa como instrumento trovadoresco, e mais tarde, adoptada como instrumento de orquestra. Primitivamente a harpa foi um instrumento diatónico, ou seja, cada corda, possuía um só som. Em meados do séc. XVII, fabricantes tiroleses, aplicaram na consola, junto às cordas de maior importância tonal, um certo número de grampos, que, accionados, provocavam a subida de meio tom cromático. Em 1720, o fabricante alemão Hochbruckers, conduziu aquele mecanismo ao sistema de alavancas movidas pelos pés, que foram chamados pedais. Este sistema, foi mais tarde desenvolvido pelos fabricantes Nadermann e Cousineau, conhecidos por terem introduzido o mecanismo dos grampos e do cavalete móvel. Em 1810, Sebastian Érard, decobriu o duplo movimento, através da adaptação de um dispositivo nos pedais que permitia accionar a cada corda dois meios tons. Em 1894, Gustave Lyon imaginou uma nova harpa em que se suprimem os pedais, o número de cordas é aumentado e são colocadas de forma cruzada de modo a obter todos os sons da escala; é a harpa Pleyel ou harpa cromática. As harpas são constituídas por três partes formando um triângulo: o modilhão ou consola recurvada, que constitui a parte superior da peça,onde funciona o mecanismo do instrumento e o cravelhal; caixa de ressonância com aberturas sonoras nas costa, e tampo harmónico onde se fixam por meio de botões, as cordas, (ao todo 47 numa harpa moderna); coluna, por cujo interior passam as varetas dos pedais. A base da caixa de ressonância e a base da coluna assentam sobre a pedaleira, soco ou bacia.Existem três formas fundamentais: a harpa arqueada, que vulgarmente se encontra em África e na Ásia Oriental, a harpa angular, de África, e a harpa de caixilho, corrente na Europa.
 
     
     
   
     
     
     
 
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