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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 0602
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Flautim
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Portugal
Datação:
XIX d.C.
Matéria:
Buxo, osso ou marfim Tubo do instrumento: buxo Chaves: não é possível determinar Rolha de afinação: buxo (por analogia) Anéis: marfim (por analogia
Dimensões (cm):
comprimento: 26.8;
Descrição:
Construído em madeira de buxo e constituído por 3 peças, das quais falta o pé (3ª peça), conservando-se a embocadura(1ª peça) e a peça central(2ª peça). Falta-lhe o parafuso de afinação (tampa). O orifício de embocadura é oval. O remate das juntas, que falta, era, provavelmente, oriundo de um aro de osso ou de marfim. A peça central apresenta 7 orifícios, o mais distal dos quais, encerrado por chave, que também já não existe, podendo ver-se, ainda, os vestígios de fixação da mesma. Quanto ao pé, que se extraviou, terá que ser substituído. O orifício central tem secção cónica, com maior diâmetro na parte inicial da 1ª peça. A peça de embocadura apresenta na sua porção terminal, 2 rachas de disposição longitudinal. NOTA: As duas partes do instrumento estão respectivamente marcadas como MM 614 P e MM 611 D, por estes números terem correspondido provisoriamente (provavelmente na altura da mudança do museu) a um conjunto de fragmentos que se conseguiu novamente ordenar. Sendo assim, ao nº de inventário MM 614 corresponde actualmente um clarinete Haupt da mesma cor e material que este instrumento e ao nº de inventário MM 611, um fragmento de flauta. O flautim foi, por sua vez, identificado no inventário com o número MM 602, por ser essa a cota que anteriormente lhe pertencia. in "A Presença da Flauta Traversa em Portugal de 1750 a 1850", 2005, de Alexandre Andrade: Número de Chaves: 1 Descrição e Identificação das chaves: Pé; ré# Corpo; - Forma/desenho das chaves: chave desaparecida Número de secções: 3 Tubo: cónico Elementos em falta: pé da flauta, chave de Ré #, todos os anéis e rolha de afinação Aspectos relevantes: único flautim localizado
Incorporação:
Outro - Proveniente da colecção Keil?
Origem / Historial:
Os instrumentos de sopro ou aerofones são, em geral, aqueles em que o ar é o principal agente vibrador. Nas peças expostas, em que o ar circula por um tubo, o tocador pode soprar directamente na embocadura do instrumento, por palheta(s) ou por bocal. O som torna-se mais agudo ou mais grave conforme o comprimento e largura do referido tubo. Varia-se a altura do som conforme se tapam ou destapam os orifícios de que está provido, conforme o instrumento é estreito e curto ou largo e comprido. Este instrumento pertence, como a flauta, à família dos instrumentos de embocadura simples. O som agudo destes pequenos instrumentos, inventados em França no século XVI, permitia que servissem para a aprendizagem das aves canoras de gaiola. O flautim não possui a suavidade poética que caracteriza a flauta; tem a mesma digitação que aquela, dispondo dos mesmos recursos de execução. São-lhe acessíveis todas as tonalidades, os passos de agilidade, os trilos e passagens diatónicas e cromáticas; tem uma sonoridade fulgurante nessa elevada tissitura. O registo mais utilizado é o médio, pois o registo grave tem uma intensidade muito fraca e o registo agudo é extridente e duro; as últimas três notas, lá natural, si bemol e si natural só devem empregar-se nos maiores fortíssimos.

Bibliografia

SAGUER, João - História da Flauta eos flautistas célebres. Lisboa: 1948, pág. -

ANDRADE, Alexandre Alberto da Silva. Dissertação de doutoramento "A Presença da Flauta Traversa em Portugal de 1750 a 1850", Universidade de Aveiro, Departamento de Comunicação e Arte, Aveiro, 2005.

 
     
     
   
     
     
     
 
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