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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 0270
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Flauta Transversal
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Portugal
Datação:
XVIII d.C. - XIX d.C.
Matéria:
Ébano, Marfim, Latão
Dimensões (cm):
diâmetro: Cabeça: 31 mm; Pé: 25; comprimento: 635 mm;
Descrição:
Aerofone. Flauta transversal constituída por quatro secções em madeira de ébano e com três aros em marfim que cobrem as junções. Tem seis orifícios e uma chave com tampa quadrada em prata latão. Número de Chaves: 1 Descrição e Identificação das chaves: Pé; ré# Corpo secção inferior; Corpo secção superior; Secções cambiáveis: não localizadas Técnica de fixação da chave: cavalete encastrado na madeira Forma do tampo da chave: quadrado Número de secções: 4 Tubo: cónico
Incorporação:
Outro - -
Origem / Historial:
A flauta de bisel, doce, ou direita, o flajolé ou a flauta travessa são aerofones de acção directa, de aresta, com canal, no caso dos dois primeiros, em que o tocador dirige a corrente de ar contra uma aresta, ou sem canal, no caso das flautas travessas, em que o tocador cria uma corrente de ar com os lábios, soprando pela embocadura. A flauta é um instrumento de sopro, de madeira ou metal, cuja origem remonta à Antiguidade. Nos tempos modernos, formou duas famílias: a família das flautas de bisel e a família das flautas travessas. A flauta travessa, de origem oriental, é também muito utilizada durante a Idade Média. O seu nome faz referência à posição transversal em que é tocada. Em latim foram denominadas fistulas germanicas ou helveticas. Originariamente construídas de madeira, sendo na actualidade de metal, o seu som agudo, puro e doce, não as deixa passar despercebidas no meio da massa sonora da orquestra e todos os grandes compositores contam com elas nas suas obras. O primeiro compositor a introduzir a flauta transversal na música orquestral terá sido Lully. Compositores como Bach e Haendel indicam especificamente o uso deste tipo de flauta em algumas das suas obras. De Haydn em diante, salvo indicação contrária, a indicação de flauta refere-se à flauta transversal. Acusticamente, a flauta é um tubo aberto em que o som é produzido soprando ar contra a aresta de um orifício transversal à abertura dos lábios. A forma interior do tubo variou ao longo da História do instrumento. No século XVI e XVII o tubo tinha uma forma interior cilíndrica, com seis orifícios e sem chaves. O século XVIII viu surgir, por influência de Hotteterre e Quantz, a flauta de uma chave com tubo cónico invertido. Ainda durante o século XVIII começam a aparecer, sobretudo em Inglaterra, flautas com seis chaves que permitiam já descer até ao dó central. No início do século XIX desenvolvem-se as flautas com sete e oito chaves, mantendo ainda o tubo cónico invertido. Foi este modelo de flauta o utilizado pela grande escola de virtuosos ingleses do princípio do séc. XIX e que continuou a ser fabricado, paralelamente a outros modelos, até à primeira década do séc. XX. Theobald Boehm, em 1832, apresenta o seu novo modelo de flauta, com uma mecânica de anéis (ou anilhas) mas ainda com tubo cónico invertido. Foi o mesmo Boehm que, em 1847, aperfeiçando a mecânica da flauta de 1832 e restaurando o tubo cilíndrico, criou a flauta tal como a conhecemos hoje em dia..
 
     
     
   
     
     
     
 
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