Origem / Historial:
Pequeno violino sem trastos, geralmente de quatro cordas, de grandes variedade de formas, tocado do séc. XVI ao XIX. Podem-se considerar dois tipos: 1º membro da família do rabel, corpo em forma de meia pêra ou forma de barco estreito com costas abauladas; 2º miniatura de viola de arco, violino ou viola dedilhada, de costas levemente arqueadas e braço comprido. Conforme a forma e tamanho do instrumento, têm alma e barra, normalmente afinado em quintas. Podem ser instrumentos rústicos ou da autoria de construtores como Tielke ou Stradivari. O seu nome é, durante os séculos XVI e XVII sinónimo de rabel. No séc. XVI, alguns instrumentos membros da família do rabel tornaram-se mais afilados. No fim do séc. XVI, este tipo era habitual, de forma de barco estreito, de costas abauladas, por vezes com a separação entre corpo e braço bem demarcada, mesmo feito de uma só peça. Era ricamente embutido de madrepérola, marfim, madeiras raras ou pedras preciosas. Outros violinos de algibeira também tinham embutidos nas costas. Este formato de barco estreito foi construído até ao princípio do séc. XIX.
Porém, outras formas foram aparecendo no séc. XVIII tardio, tornando-se separados o corpo e braço, o corpo da forma de viola de arco, violino ou viola dedilhada, por vezes um híbrido recortado. Não eram enfeitados, dando relevo à excelência da madeira e verniz. No séc. XVIII, acrescentou-se-lhe, por vezes, cordas simpáticas como a viola de amor, chamando-lhe pochette d'amour. Foi um instrumento tocado com frequência por pessoas de todos os níveis sociais, sendo o seu repertório o do violino, apesar de composições escritas especifica