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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 0019
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Viola de Amor
Autor:
Alletsee, Paul
Local de Execução:
Alemanha
Centro de Fabrico:
Alemanha
Datação:
1711 d.C.
Matéria:
Pinho de Flandres, ácer, sicômoro, ferro
Dimensões (cm):
altura: a1=39.6;a2=34.2; largura: l10192;l2=131;l3=235; comprimento: C=691;c=390;
Descrição:
Tampo inteiro, bombeado em pinho de Flandres, com rosácea oval talhada. Costas planas de duas metades e ilhargas em ácer. Braço em sicômoro, terminando em cabeça de anjo, com seis cravelhas para as seis cordas reais e placa de ferro posterior, com seis cravelhas em ferro, para as cordas simpáticas. Aberturas acústicas em chama.
Incorporação:
Outro - -
Origem / Historial:
Trata-se, presumivelmente, de uma viola de braço modificada. No século XVI, as violas distinguiam-se pela posição em que eram tocadas, as de gamba entre as pernas ou nos joelhos, consoante a dimensão do instrumento, as de braço (da braccio) encostadas à clavícula, à maneira do violino. Estas últimas são instrumentos da família dos violinos, com seis cordas e cravelhal encimado por cabeça esculpida. A violas da gamba apareceram na Europa em finais do séc. XV. Durante o renascimento tornaram-se os instrumentos de maior aceitação, fazendo parte de conjuntos. Até meados do séc. XVIII, proliferaram como instrumentos solistas. Foram construídas em diversos tamanhos, correspondendo cada tamanho aos diferentes timbres da voz humana. Na exposição permanente podem ser vistos exemplos de violas da gamba de timbres variados, como a viola da gamba tiple ou oitavino, de 1753, construída pelo famoso francês Louis Guersan, ou a viola da gamba baixo do Inglês Barak Norman, tão característica deste luthier pelo monograma BN, inciso nas costas. A liras da gamba, ou lirones, baixos de instrumentos conhecidos como liras da braccio, foram principalmente divulgadas na Itália dos sécs. XV e XVI. A liras da gamba ou lirones ganharam importância ao longo do séc. XVI como instrumentos para o baixo contínuo nos intermezzos sacros. A peça exposta, construída na década de 1550 pelo italiano L. Morella, de Mântua, tem de surpreendente o facto do tampo harmónico ser inteiro e bombeado, com pequenas rosáceas talhadas, e o braço terminar em cravelhal com a forma de tulipa. As violas de amor, assim chamadas possivelmente pela ideia de fusão das duas ordens de cordas, evocadas pelo fenómeno acústico da ressonância simpática, ou talvez pela doçura do seu timbre, são instrumentos híbridos conhecidos desde finais do séc. XVII, sobretudo no sudoeste alemão. Caracterizam-se pelas suas cordas de arame, chamadas cordas simpáticas, que atravessam o cavalete rentes ao tampo harmónico e vibram em sincronia com as cordas melódicas, de tripa. As aberturas sonoras são em forma de C ou de chamas e o braço e cravelhal terminam normalmente em forma de cabeça de cupido ou de anjo, como é o caso da que está exposta. Têm a forma de uma viola da gamba pequena e a sua posição de tocar é idêntica à do violino, apoiadas no ombro. Bach empregou a viola de amor como instrumento de acompanhamento em algumas árias.

Tipo

Descrição

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