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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
129 Grav CMP/ MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Gravura
Denominação:
Desastre da Ponte das Barcas
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Porto
Centro de Fabrico:
Porto
Datação:
XIX d.C.
Matéria:
Papel; tinta preta
Suporte:
Papel
Técnica:
Gravura a traço
Dimensões (cm):
altura: 24; largura: 31,7;
Descrição:
Gravura de caráter popular, que segue uma gravura coeva com igual representação, da autoria de Baptista Samuel, (Inv. 133 Grav CMP/ MNSR), considerada como uma das representações mais fiéis do desastre da Ponte das Barcas. A gravura representa a muralha junto à Ribeira, com os arcos que dois anos antes haviam sido rasgados na muralha da cidade. A margem esquerda encontra-se repleta de multidão, e ao centro é representada a Ponte das Barcas, também cheia de população. Na margem esquerda é representada a cavalaria francesa que observa a multidão, distinguindo-se um militar que utiliza um telescópio. A população movimenta-se para a ponte, em derrocada. Junto ao cais da Ribeira é visível um rombo na ponte onde parte do pavimento cedeu, assim como a guarda de madeira, rutura por onde muitos dos que fugiam da cidade caíram ao rio. No rio estão representadas várias figuras, algumas conseguindo chegar à margem. Ao alto, à esquerda da composição, figuram em representação alegórica anjos que sustentam coroas.
Incorporação:
Depósito da Câmara Municipal do Porto no Museu Nacional de Soares dos Reis.
Origem / Historial:
O aluimento à entrada da ponte, que terá sido provocado por acidente devido ao excesso de peso, é considerado como uma causa possível para a queda da ponte. A pintura a óleo, com o mesmo tema, que se encontra na Capela das Almas na Igreja de S. José das Taipas, e que permaneceu durante muito tempo a evocar o acontecimento na Ribeira, figura igualmente com a representação do rombo na ponte junto à margem da Ribeira. Existe uma outra versão dos acontecimentos representada numa versão mais tardia em que o aluimento se encontra a meio da ponte (81 Lit CMP/ MNSR). Esta versão está de acordo com a versão histórica que defende que a ponte terá sido deliberadamente cortada quando os defensores da cidade se retiravam para a Serra do Pilar, ficando desta forma a salvo dos invasores franceses. Nesta perspectiva a cavalaria francesa tem uma atitute ativa, perseguindo a multidão. A peça foi incluída no inventário geral do Museu Municipal do Porto de 1938-39, cujo acervo foi depositado no Museu Nacional de Soares dos Reis em 1940-41, conforme o disposto no Decreto-Lei 27/879 de 21 de Julho de 1937.
 
     
     
   
     
     
     
 
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