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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
127/ 97 Pin MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Flores
Datação:
1884 d.C.
Suporte:
Madeira
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 13,5; largura: 20,5;
Descrição:
Composição com ramo de flores de jardim, numa jarra. O ramo distribui-se de forma irregular na jarra, de que apenas é visível um pequeno trecho do bordo. Predomina a mancha de cor, harmonizando os vermelhos e amarelos vibrantes com tons de rosa, verde e azul mais suaves. Zonas de empastamento ligeiro da tinta alternam com outras de maior diluição produzindo efeitos de destaque e de profundidade. Há uma zona do ramo, à esquerda, em que se produz um efeito de rebaixamento da superfície numa das flores, através da raspagem da tinta quase até ao suporte, sendo depois aplicada pincelada negra ligeira e um pequeno ponto vermelho formando a corola da flor. Esse pequeno ponto à esquerda e a grande mancha vermelha à direita no ramo parecem equilibrar toda a composição.
Incorporação:
Outro - Fundo Antigo do Museu. Proveniente da Escola de Belas Artes do Porto (antiga Academia de Belas Artes do Porto)
Origem / Historial:
Pertence ao Fundo Antigo do Museu: o antigo Museu Portuense, criado em 1833, passa a ser tutelado por uma Comissão de professores da Academia de Belas Artes do Porto, a partir de 1839, e as duas instituições passaram a partilhar o mesmo espaço e tutela. Em 1932 é feita a partilha do acervo existente pelas duas instituições, o Museu Soares dos Reis (antigo Museu Portuense) e Escola de Belas Artes (antiga Academia): dessa divisão foi registada uma “Relação dos objectos existentes no Museu Soares dos Reis pertencentes ao Estado”, datada de 1 de Novembro de 1932 e firmada por João Marques da Silva e por Vasco Valente, respectivamente, director da Escola de Belas Artes e do Museu Soares dos Reis. Após a morte de Henrique Pousão, em 25 Março de 1884, o seu pai, o juiz Francisco Augusto Nunes Pousão, a exercer funções em Odemira, reuniu toda a obra do artista que se encontrava dispersa entre familiares e amigos, mandou emoldurar todos os quadros que pode reunir, mais tarde foi transferido para Faro e levou consigo toda a obra que reunira. F. Fernandes Lopes escreve a esse propósito que Nunes Pousão “tinha tudo no seu escritório, cujas paredes estavam assim forradas com quadros do filho. Encontrava-se ali tudo o que fora a sua produção artística em Pintura, excepto naturalmente o que anteriormente enviara para a Academia do Porto ou teria sido vendido a raros particulares, que lhe haveriam feito encomendas, ou ainda de amigos ou pessoas de família a quem fizera ofertas…” V. em Bib. LOPES, Francisco Fernandes [1959], p. 98, 99. Após a morte do Juiz Nunes Pousão, em 2 de Agosto de 1888, em cumprimento da sua vontade, as obras foram entregues, pela viúva, à Academia Portuense de Belas Artes em cujo arquivo se guarda a relação sucinta de obras e objectos então entregues “Relação dos quadros, desenhos e mais objectos que faziam parte do espólio de Henrique Pousão.” AFBAUP. Uma lista mais detalhada seria posteriormente redigida na própria Academia AFBAUP Documento avulso, sem cota, e Correspondência para o Governo, 1837-1911 [130, 21 Set. 1889, fla. 50 v].

Tipo

Descrição

Imagem

Inscrição

No verso: A lápiz "Feito na sala de Matroco/ que servia de quarto de/ cama ao artista doente" "60" "Sinco" "Deve ser o último" 127 A tinta vermelha: 22 97 127 A tinta vermelha escura e noutro sítio a lápiz: MNSR 127

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