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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
127/ 95 Pin MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Aspecto da casa do primo Matroco
Datação:
1883 d.C. - 1884 d.C.
Suporte:
Madeira
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 16,5; largura: 9,9;
Descrição:
Estudo de paisagem com quintal e aspecto de casa. A pequena composição é construida em três planos principais, constituidos por um espaço de quintal em terra a que se segue um muro branco vertical e, por trás deste, um aspecto de casa de que é visível um extenso telhado encimado por chaminé. O primeiro plano preenche quase uma terça parte da superfície do suporte e representa um espaço em terra, numa tonalidade siena, quase dourada, com uns apontamentos de vegetação rasteira. A meio do quadro, em segundo plano, um muro de tom claro e luminoso, branco azulado, serve de fundo ao tronco e ramagens de uma árvore que se projecta a partir do lado direito da composição. A parede plana do muro é interrompida por duas aberturas posicionadas nos extremoos laterais, só parcialmente visíveis, e encimada, à esquerda, por uma frondosa folhagem de arbusto. A execução da ramagem, desenhada com pincéis finos, com grande pormenor e recorte, contrasta com as superfícies quase monocromáticas e planas dos fundos da terra e do muro. O terceiro plano representa o telhado e face de uma casa com varanda e pérgola. Todo este plano é tratado com rigores de pormenor, visível, nomeadamnete, nos vasos que adornam o bordo do muro da varanda. Também aqui o pintor recorre ao pincel fino para uma maior descrição dos elementos, apesar da distância. Uma abertura na casa, do lado direito e parcialmente encoberta pelo muro do quintal, introduz a simulação de um outro espaço para lá do limite. O céu dourado de onde emana a luz remata a composição preenchendo a parte superior do quadro.
Incorporação:
Outro - Fundo Antigo do Museu proveniente da Escola de Belas Artes do Porto (antiga Academia Portuense de Belas Artes).
Origem / Historial:
Pertence ao Fundo Antigo do Museu: o antigo Museu Portuense, criado em 1833, passa a ser tutelado por uma Comissão de professores da Academia de Belas Artes do Porto, a partir de 1839, e as duas instituições passaram a partilhar o mesmo espaço e tutela. Em 1932 é feita a partilha do acervo existente pelas duas instituições, o Museu Soares dos Reis (antigo Museu Portuense) e Escola de Belas Artes (antiga Academia): dessa divisão foi registada uma “Relação dos objectos existentes no Museu Soares dos Reis pertencentes ao Estado”, datada de 1 de Novembro de 1932 e firmada por João Marques da Silva e por Vasco Valente, respectivamente, director da Escola de Belas Artes e do Museu Soares dos Reis. Após a morte de Henrique Pousão, em 25 Março de 1884, o seu pai, o juiz Francisco Augusto Nunes Pousão, a exercer funções em Odemira, reuniu toda a obra do artista que se encontrava dispersa entre familiares e amigos, mandou emoldurar todos os quadros que pode reunir, mais tarde foi transferido para Faro e levou consigo toda a obra que reunira. F. Fernandes Lopes escreve a esse propósito que Nunes Pousão “tinha tudo no seu escritório, cujas paredes estavam assim forradas com quadros do filho. Encontrava-se ali tudo o que fora a sua produção artística em Pintura, excepto naturalmente o que anteriormente enviara para a Academia do Porto ou teria sido vendido a raros particulares, que lhe haveriam feito encomendas, ou ainda de amigos ou pessoas de família a quem fizera ofertas…” V. em Bib. LOPES, Francisco Fernandes [1959], p. 98, 99. Após a morte do Juiz Nunes Pousão, em 2 de Agosto de 1888, em cumprimento da sua vontade, as obras foram entregues, pela viúva, à Academia Portuense de Belas Artes em cujo arquivo se guarda a relação sucinta de obras e objectos então entregues “Relação dos quadros, desenhos e mais objectos que faziam parte do espólio de Henrique Pousão.” AFBAUP. Uma lista mais detalhada seria posteriormente redigida na própria Academia AFBAUP Documento avulso, sem cota, e Correspondência para o Governo, 1837-1911 [130, 21 Set. 1889, fla. 50 v].

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Henrique Pousão no Primeiro Centenário da sua Morte (1884-1984)

Paço Ducal, Vila Viçosa

1984-05-19

1984-07-14

Henrique Pousão no Primeiro Centenário da sua Morte (1884-1984)

Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

1984-07-26

1984-09-30

Henrique Pousão no Primeiro Centenário da sua Morte (1884-1984)

Museu Nacional de Soares dos Reis

1984-10-15

1984-11-30

Exposição Temporária da Obra de Henrique Pousão (1859-1884)

Lisboa

1946-04

Diário de um estudante de Belas Artes

Portugal: Porto, Museu Nacional de Soares dos Reis

2009-10-22

2010-01-07

 
     
     
   
     
     
     
 
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