Origem / Historial:
Em Maio de 1939 esta obra estava ainda na posse da famíla do pintor: em carta dirigida ao Presidente da Câmara do Porto, a família (a viúva e as duas filhas) propõe a venda da pintura para o Museu Municipal do Porto.
A obra será adquirida pela Escola de Belas Artes do Porto, por resolução do respectivo Conselho Administrativo, "em virtude das disposições do Legado Adriano Ramos Pinto". (Vd. MNSR: Correspondência Recebida, Ent. n.º 78 de 8/03/1941). Em sessão da Escola de Belas Artes do Porto de 23 de Maio de 1927, refere-se a morte de Adriano Ramos Pinto, antigo aluno da Escola, que havia legado a soma de 10 mil escudos para que, com o seu rendimento, se adquirisse, anualmente, um quadro para o Museu Nacional de Soares dos Reis.