MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contacts  separator  Help  separator  Links  separator  Site Map
 
Saturday, April 20, 2024    INTRODUCTION    ORIENTED RESEARCH    ADVANCED RESEARCH    ONLINE EXHIBITIONS    INVENTORY GUIDELINES 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Nacional Soares dos Reis
Inventory number:
107/ 36 Pin MNSR
Supercategory:
Arte
Category:
Pintura
Name:
Fachada de casa soterrada - Roma
Date / Period:
1882 A.D
Holder:
Madeira
Technique:
Óleo
Measurments (cm):
height: 9,9; width: 16,5;
Description:
Representação de um trecho de fachada de edifício parcialmente soterrada, sendo visível a padieira de uma porta e parte do respectivo vão, duas frestas estreitas e, sobre a porta, parte de uma janela (?). A composição desenvolve-se em três faixas que definem dois planos, um primeiro mais homogéneo com camada de tinta diluída, suavemente texturada pelo efeito da pressão dos dedos, o seguinte, em cuja zona inferior se situa a porta, é produzido com pincelada curta e empastada. A faixa superior tem subjacente uma camada texturada pelo mesmo recurso que a do primeiro plano, sobre a qual foram depois aplicados toques de espátula. Toda a representação do espaço assenta aqui na justaposição de planos de cor, marcados pelo vão da porta chegado à direita e as duas frestas negras que o ladeiam, posicionando aí o eixo da composição. Com esta pochade entendem alguns autores que Pousão radicaliza o modo de pintar que parece ter iniciado com a obra "Escadas de um pardieiro" (Inv. 83 Pin MNSR) dada a indiferença para com o motivo, aqui no limite de qualquer possibilidade de identificação, e o total investimento na pesquisa plástica em torno da matéria.
Incorporation:
Outro - Pertence ao Fundo Antigo do Museu proveniente da Escola de Belas Artes do Porto (antiga Academia Portuense de Belas Artes).
Origin / History:
Após a morte de Henrique Pousão, em 25 Março de 1884, o seu pai, o juiz Francisco Augusto Nunes Pousão, a exercer funções em Odemira, reuniu toda a obra do artista que se encontrava dispersa entre familiares e amigos, mandou emoldurar todos os quadros que pode reunir, mais tarde foi transferido para Faro e levou consigo toda a obra que reunira. F. Fernandes Lopes escreve a esse propósito que Nunes Pousão “tinha tudo no seu escritório, cujas paredes estavam assim forradas com quadros do filho. Encontrava-se ali tudo o que fora a sua produção artística em Pintura, excepto naturalmente o que anteriormente enviara para a Academia do Porto ou teria sido vendido a raros particulares, que lhe haveriam feito encomendas, ou ainda de amigos ou pessoas de família a quem fizera ofertas…” V. em Bib. LOPES, Francisco Fernandes [1959], p. 98, 99. Após a morte do Juiz Nunes Pousão, em 2 de Agosto de 1888, em cumprimento da sua vontade, as obras foram entregues, pela viúva, à Academia Portuense de Belas Artes em cujo arquivo se guarda a relação sucinta de obras e objectos então entregues “Relação dos quadros, desenhos e mais objectos que faziam parte do espólio de Henrique Pousão.” AFBAUP , Correspondência recebida, Nº 212. Uma lista mais detalhada seria posteriormente redigida na própria Academia AFBAUP Documento avulso, sem cota, e Correspondência para o Governo, 1837-1911 [130, 21 Set. 1889, fla. 50 v]. Pertence ao Fundo Antigo do Museu: o antigo Museu Portuense, criado em 1833, passa a ser tutelado por uma Comissão de professores da Academia de Belas Artes do Porto, a partir de 1839, e as duas instituições passaram a partilhar o mesmo espaço e tutela. Em 1932 é feita a partilha do acervo existente pelas duas instituições, o Museu Soares dos Reis (antigo Museu Portuense) e Escola de Belas Artes (antiga Academia): dessa divisão foi registada uma “Relação dos objectos existentes no Museu Soares dos Reis pertencentes ao Estado”, datada de 1 de Novembro de 1932 e firmada por João Marques da Silva e por Vasco Valente, respectivamente, director da Escola de Belas Artes e do Museu Soares dos Reis.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Terms & Conditions  separator  Credits