Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
211 Our MNSR
Denominação:
Guarnição de Corpete
Centro de Fabrico:
Portugal (?)
Datação:
1775 d.C. - 1799 d.C.
Matéria:
Prata, 129 topázios amarelos, 18 crisoberilos, 159 granadas, 784 quartzos, berilos e topázios incolores; 195 dobletes verdes e 30 azuis, 303 quartzos e topázios com forro vermelho
Dimensões (cm):
altura: 32,4; largura: 20,4; profundidade: 5,6;
Descrição:
Ornamento de corpete concebido como peça única, à excepção da guirlanda que o remata e que é de fabrico e aplicação posterior ocorrida no século XIX. O desenho da jóia, à escala natural, sugere numa composição assimétrica, um arranjo floral composto por vários tipos de flores e ramagem rematado por um amplo laço.
Num conjunto de 1.645 gemas montadas em prata, o joalheiro explorou efeitos de luz e de diversidade cromática, combinando dobletes verdes e azuis, crisoberilos, granadas, topázios amarelos e um considerável número de pedras incolores constituídas maioritariamente por quartzos, berilos e topázios.
Jóia de aparato e complemento de adorno do trajo feminino, enquadra-se tipologicamente na joalharia aristocrática das Cortes europeias de finais do século XVIII.
Embora desconhecida documentalmente a origem da sua encomenda, a revelação da reprodução de uma gravura aberta por Froes Machado (1759-1796) onde está representada uma imagem de Nossa Senhora do Monte do Carmo de Lisboa, ostentando esta jóia, permite associá-la ao seu culto e integrá-la no contexto de jóias de adorno de imagens.
Incorporação:
Transferência - Transferência do Palácio das Necessidades