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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
102 Pin MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Um campo de trigo - Seara (Arredores de Paris)
Datação:
1878 d.C. - 1879 d.C.
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 81,5; largura: 143;
Descrição:
Representação de uma cena rural registada nos arredores de Paris. Um extenso campo ocupa mais de metade da área do quadro, dividida em dois planos cromáticos que distinguem o que ainda resta do campo de trigo da zona já ceifada. Esta, que ocupa o primeiro plano, representa uma vegetação rasteira misturada com o restolho do trigo, em tonalidades de verdes e amarelos que se animam com breves pinceladas de vermelho sugerindo flores silvestres. Duas figuras, um homem e uma mulher, ocupados no trabalho da ceifa, estão representados em escala muito pequena e voltados de costas; estão posicionados junto ao trigo por ceifar, uma faixa de matizes amarelos que se prolonga até à linha de horizonte. Sobre esta linha, alguns elementos, poucos, interrompem a divisão linear e transversal entre a representação do céu e da terra: à esquerda a copa de uma árvore isolada mas próxima de um conjunto de outras árvores representadas mais à direita e de que são visíveis somente as copas; à direita da composição eleva-se uma meda volumosa atrás da qual existe uma outra só parcialmente visível; entre as árvores e as medas é visível um apontamento de representação de construções. O céu, que encima a composição e preenche uma larga faixa, é composto numa base de tons azuis a que se sobrepõem vários matizes de brancos e cinzas correspondentes às núvens que se acumulam sobre a linha do horizonte e por todo o lado direito da composição.
Incorporação:
Outro - Fundo Antigo do Museu proveniente da Escola de Belas Artes do Porto (antiga Academia Portuense de Belas Artes).
Origem / Historial:
Prova final de pensionista, realizada em Paris, apresentada à Academia Portuense de Belas Artes. Pertence ao Fundo Antigo do Museu: o antigo Museu Portuense, criado em 1833, passa a ser tutelado por uma Comissão de professores da Academia de Belas Artes do Porto, a partir de 1839, e as duas instituições passaram a partilhar o mesmo espaço e tutela. Em 1932 é feita a partilha do acervo existente pelas duas instituições, o Museu Soares dos Reis (antigo Museu Portuense) e Escola de Belas Artes (antiga Academia): dessa divisão foi registada uma “Relação dos objectos existentes no Museu Soares dos Reis pertencentes ao Estado”, datada de 1 de Novembro de 1932 e firmada por João Marques da Silva e por Vasco Valente, respectivamente, director da Escola de Belas Artes e do Museu Soares dos Reis. Integrada no Museu da Academia enquanto prova de pensionista: por disposições regulamentares as provas de pensionistas apresentadas à Academia eram incorporadas no Museu.
 
     
     
   
     
     
     
 
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