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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
26 Our MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Âmbula de Reserva dos Santos Óleos/ Conjunto de Âmbulas dos Santos Óleos (3)
Autor:
Coutinho, José de Oliveira
Centro de Fabrico:
Porto
Datação:
1810 d.C. - 1818 d.C.
Matéria:
Prata branca e prata dourada
Técnica:
Laminagem, fundição, cinzelagem e gravação.
Dimensões (cm):
altura: 41,8; largura: 16,8; comprimento: 15,4;
Descrição:
Âmbula de grande formato, em prata lisa, modelada na zona do bojo em largas estrias de meia cana. Base plana, ombros ligeiramente rebaixados em relação às três estrias que marcam o centro da peça onde foi criada uma base rectangular, plana, para a elevação do colo. Este, alto, liso e de perfil côncavo, apresenta junto ao topo uma moldura compósita saliente. Na zona de junção do corpo à parte superior da peça surge um remate saliente, de caneluras verticais imbricadas. Respondendo funcionalmente como depósito de reserva dos Santos Óleos apresenta duas tampas: uma interior, de cortiça, colocada entre duas placas de prata circulares, plana uma, e a outra a terminar em rosca; uma argola soldada à placa superior ajuda ao encaixe e desencaixe da respectiva rolha. A tampa exterior, de enroscar, apresenta formato ligeiramente campaniforme com um rebordo godronado e tem como remate uma urna em prata dourada, a contrastar com todo o restante conjunto. Relacionado com a função litúrgica desta âmbula, um "V" rodeado de ornamentação vegetal encimado por cruz latina, inciso no colo, referencia-a para depósito específico de um dos óleos usados na Liturgia. O bojo é decorado com as armas incisas de D. João de Magalhães e Avellar, bispo do Porto (1816-1833).
Incorporação:
Transferência - Tranferência da Mitra do Porto
Origem / Historial:
Através da publicação da "Lei da Separação do Estado da Igreja", datada de 20 de Abril de 1911, os bens da Igreja foram arrolados pelo Estado, constituindo-se este como regulador do seu destino. Neste sentido, instalou-se no Porto uma Comissão Jurisdicional dos Bens das Extintas Corporações Religiosas que, na sequência da sua acção, considerou de merecimento artístico para qualquer futuro Museu, o conjunto de peças do Paço Episcopal. Em 1915, a Câmara do Porto propôs o aluguer do Paço para aí instalar o seu Museu. Através do "Auto de Entrega do Edifício do antigo Paço Episcopal à Câmara Municipal do Porto com data de 20 de Dezembro do mesmo ano, foi não só efectuado o respectivo aluguer do edifício, mas também a entrega em regime de depósito de todo o seu recheio. Anos mais tarde, o Decreto nº 21.504 de 25 de Julho de 1932, ao reorganizar o Museu Soares dos Reis e ao elevá-lo à categoria de Museu Nacional, veio permitir a Vasco Valente, seu Director, a transferência dos objectos que pertenceram à Mitra do Porto e encorporá-los definitivamente no Acervo deste Museu. Desta transferência informam-nos o "Auto de Entrega dos Objectos que estavam em poder do Senhor Director do Museu Municipal do Porto, Pertencentes ao Antigo Paço Episcopal, ao Senhor Director do Museu Nacional de Soares dos Reis", com data de 3 de Março de 1932, e o "Auto de Entrega dos Objectos Constituindo Património do Estado que Estavam em Poder do Senhor Director do Museu Mnicipal do Porto ao Snr. Director do Museu Nacional de Soares dos Reis", de 31 de Agosto de 1938.
 
     
     
   
     
     
     
 
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