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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
770 Mob MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Mobiliário
Denominação:
Arca
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Portugal
Datação:
1750 d.C. - 1775 d.C. - Período Rococó
Matéria:
Madeira; couro; tecido (damasco); metais (ferro, latão e bronze)
Técnica:
Couro lavrado
Dimensões (cm):
altura: 68; largura: 160; profundidade: 70;
Descrição:
Arca de bragal ou de noivado. A estrutura em madeira é revestida de couro lavrado de cor castanha avermelhada, com aplicações metálicas a delimitar as superfícies, e ainda gualdras e aldrabas de metal. O interior é revestido de tecido de damasco amarelo. Decorada em todas as faces, o couro é lavrado em vastas composições que ocupam toda a superfície do móvel que são delimitadas por frisos de motivos alternados de concheados e feixes de plumas. Na superfície frontal ostenta o escudo de armas dos Vieira e dos Vasconcelos, ladeado por grandes escudetes metálicos, onde figuram simetricamente duas figuras femininas aladas, com saiotes de folhagens e caudas de sereia, que sustentam nas mãos uma cadeia de argolas. Por baixo das mesmas, figuram igualmente em simetria um par de animais fantásticos, com cabeça de dragão. Nas ilhargas e ladeando as gualdras, figuram igualmente representações de sereias. Por baixo das gualdras encontra-se a representação de uma carranca, correspondendo igual motivo representado em metal, nas argolas laterais das gualdras, encimado por um feixe de plumas. No tampo, inserido numa cartela encontra-se representada uma cena de galanteio que determina a função do móvel: uma figura masculina ajoelhada, usando traje de casaca, oferece um coração alado a uma figura feminina sentada numa cadeira de espaldar alto. Integra ainda a composição, em plano afastado, um tamborete ornamentado com um vaso de flores. Como remate do tampo, apresenta um folho que cai sobre o corpo inferior, com um tratamento decorativo estilizado e vazado. A face posterior apresenta uma decoração simplificada, constituída por cravos nos cantos e uma roseta ao centro. Como aplicações metálicas apresenta balmázios que delimitam as superfícies, gualdras nas ilhargas e na parte frontal fechaduras de batente com grandes esdudetes em bronze cinzelado, recortado e dourado, igualmente decorados com motivos concheados. As figuras femininas representadas devem inserir-se num grupo híbrido, variantes das figuras de putti de tanga de folhagem, motivo frequente nas representações de couro gravado, as sereias de cabelo longo, ou ainda as figuras do indígena de tanga, igualmente presentes nas obras de correeiros.
Incorporação:
Compra - Aquisição através da Direcção Geral da Fazenda Pública.
Origem / Historial:
A peça faz parte do conjunto que pertenceu à colecção Barros, leiloada no Porto em 3 de Maio de 1947 e que foi comprado pela Direcção-Geral da Fazenda Pública. Por despacho do Ministro das Finanças de 30 de Junho de 1947, uma parte foi cedida ao Museu Nacional de Soares dos Reis, sendo feito o Auto de Entrega ao mesmo Museu pela Direcção de Finanças do Distrito do Porto em 4 de Abril de 1948. No "Catálogo do Mobiliário Artístico que faz parte da notável e valiosa Colecção Barros" a peça com o n.º 1710 é descrita como "Baú forrado de coiro lavrado, com um brazão português guarnecido de pregaria de latão, fechadura e argolas de bronze dourado. Século XVIII. Comprimento 1m,56. Largura 0m, 66. Altura 0m,66".
 
     
     
   
     
     
     
 
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