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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
994 Pin MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Procissão
Datação:
1832 d.C. - 1839 d.C.
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 36; largura: 47;
Descrição:
Representação de uma prrocissão à saída da capela de Nª Sra. da Madre de Deus, em Guimarães, situada no alto de uma colina, descendo o caminho em zigu-zague da encosta. Abre o cortejo um grupo de tocadores de bombos, seguidos por homens e rapazes envergando opas vermelhas e que transportam cruzes processionais em longas varas. Segue, em primeiro lugar, o andor de S. Dâmaso e, em segundo, o de Nª Senhora da Oliveira; entre eles vêem-se estandartes em altas varas. Atrás do ultimo andor caminha o pároco, seguido de alguns músicos e da multidão. Algumas das figuras seguram guarda sois abertos. Encostados aos muros ou na beira do caminho, alguns populares observam a procissão, de pé ou ajoelhados em penitência. Completa a composição, do lado esquerdo, um mirante coberto por ramada frondosa de onde assistem ao desfile duas figuras femininas. Por trás do mirante, em plano muito distante, é visível uma paisagem de contornos esbatidos. Nesta obra o pintor evidencia o género que mais praticou ao representar os vários tipos populares do universo rural português, aqui com características de um autêntico inventário de trajes e costumes populares.
Incorporação:
Compra - Compra feita através do Fundo João Chagas a Maria Helena de Brederode Woodhouse Passos.
Origem / Historial:
Segundo Pedro Vitorino (Vd. Bibliografia), esta obra terá sido executada num período de permanência no Porto, onde alugou casa durante cerca de dois anos, 1839-1841, e terá sido comprada, juntamente com outras, por James Forrester. Permaneceu em depósito no Museu de 1948 a 1952 data em que foi comprado a Helena Woodhouse Passos, através do Fundo João Chagas. Este fundo resultou de uma doação ao Estado feita em 1941 por Maria Teresa Chagas, em memória de seu marido, o republicano João Pinheiro Chagas. Consistiu no rendimento líquido de um prédio no Estoril que passaria a estar disponível para a aquisição de obras de arte e melhoramentos em benefício do Museu Nacional de Soares dos Reis.
 
     
     
   
     
     
     
 
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