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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
N.º de Inventário:
26 Pint.
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Título:
Sinal à barca
Datação:
XX d.C.
Suporte:
Cartão
Técnica:
Aguarela
Dimensões (cm):
altura: 19,5; largura: 25;
Descrição:
Grupo de oito homens na praia, estando um deles a fazer sinais com um archote na mão a uma embarcação que está no mar. Outro elemento, tem uma corda às costas e dois outros carregam uma trave de madeira. Todos estão descalços e usam barrete preto. Das manchas negras formadas pelos vultos dos pescadores, são projectadas sombras em oblíquo no areal.
Incorporação:
Compra - Adquirido ao autor
Origem / Historial:
Aguarela "naïf" representando uma forma tradicional de comunicação noturna entre os pescadores, na praia da Nazaré. Quando ainda não existiam os atuais sistemas, a comunicação era feita através de archotes ou fogachos, cuja manipulação, em gestos diferenciados (na vertical, em círculo, …), identificava o proprietário da embarcação (tipo "traineira") que estava a fundear nas “Bóias” (espaço marítimo com profundidade e condições adequadas a esse efeito, onde era raro o assoreamento e, mesmo com o “mar ruim”, as ondas não quebravam). Na praia, um elemento da companha, normalmente o “velho de terra”, confirmava a sua visualização, respondendo com a emissão dos mesmos sinais. O objetivo era solicitar o envio da barca auxiliar, para se fazer o transporte de pescado até à praia. Para facilitar as manobras de entrada e saída do mar era, então, necessário colocar os "panais" (troncos de madeira cortados ao meio, em que a face lisa ficava em contato com a areia e a superior em contacto com a quilha da embarcação; transportado pelas duas figuras, à direita), devidamente “ensebados”, para maior facilidade na deslocação do barco. Em noites escuras, ou quando o mar estava "mexido", a luz emitida por este meio serviria também para orientar a embarcação durante o “encalhar”.
 
     
     
   
     
     
     
 
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