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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
N.º de Inventário:
1 Esc.
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Título:
Peixeira da Nazaré
Datação:
1945 d.C. - 1947 d.C.
Matéria:
Barro
Dimensões (cm):
altura: 27,5; largura: 22,5; comprimento: 20;
Descrição:
Figura de mulher sentada, numa composição em forma triangular. Envolta numa ampla capa, são apenas visíveis os braços e o pé da sua perna esquerda. Cabeça em 3/4, direccionada para o lado direito do observador, envolta por lenço, cruzado ao nível do pescoço, rematando na parte posterior; rosto sereno, apresentando o cabelo penteado para trás, sob o lenço. Deixa pender a sua mão direita sobre a respectiva perna, enquanto o outro braço se encontra erguido junto ao peito, com o cotovelo apoiado no joelho da perna do mesmo lado.
Incorporação:
Transferência - Cedência, a título definitivo, do Museu José Malhoa (Despacho S.E.Educ.e Cultura, 10/09/1974).
Origem / Historial:
A ligação do artista espanhol com Portugal e a Nazaré advém da sua amizade com o pintor Bonifácio Lázaro Lozano (1906-1999), nascido nesta vila piscatória, mas filho de pais espanhóis. Nos anos 1930 e 1940, com a ida de de Lázaro Lozano para Madrid (1931), para obter o diploma da Escola de Belas Artes de San Fernando, entre ambos os artistas desenvolve-se uma profícua amizade que os leva a partilhar aprendizagens e exposições e acaba por motivar a vinda de Ávalos a Portugal, chegando a ter atelier em Lisboa. “Pescador da Nazaré” (gesso em depósito no Museu Dr. Joaquim Manso inv. 2 Esc), torna-se numa das suas obras mais conhecidas em Portugal, apresentada na Exposição de Arte Moderna do Secretariado Nacional de Informação (Lisboa, 1947), onde obtém a 2ª Medalha da SNBA. Mas, de igual modo, "Mulher da Nazaré" (título também correspondente a esta escultura "Peixeira da Nazaré"), surge com frequência refenciada. Em 1947, é com esta escultura e com "Mi estudiante", que Ávalos participa na Exposição de Arte Extremenha, em Badajoz, na comemoração do IV Centenário da Morte de Hernan Cortés. Em 1949, a filha do Dr. Pedro de Aguiar, de Leiria, ofereceu a escultura em barro vermelho ao Museu de José Malhoa, nas Caldas da Rainha, tendo-lhe sido atribuído o número de inventário 50. Posteriormente, aquele museu mandou executar um bronze (MJM inv. 50-A), tendo o barro sido transferido a título definitivo para o Museu da Nazaré, em 1974, na altura da organização desta instituição. Também o Museu Municipal Dr. Santos Rocha, na Figueira da Foz, possui um exemplar (inv. 99-H-007), incorporado em 1950.

Bibliografia

"Encontros com o Mar. Marcas do mar", Nazaré: IPM/MEAJM, 2000.

 
     
     
   
     
     
     
 
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