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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
N.º de Inventário:
1009 Fot.
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Fotografia
Título:
Grupo da Pescaria na Foz, dedicada a Thomaz Fonseca
Datação:
1910 d.C.
Suporte:
Vidro
Dimensões (cm):
altura: 13; largura: 18;
Descrição:
Grupo de vários homens, quase todos de fato completo, com colete, chapéu, laço ou gravata e bigode, em pose para a fotografia, junto à foz do Rio Alcôa, na Nazaré. Destaca-se, na primeira fila, um homem com fato de tonalidade mais clara, segurando o chapéu de côco na sua mão esquerda (Lopes Oliveira?). Próximo a este, encontra-se a única figura do grupo que está descalça, vestindo casaco, calças e camisola grosseira, usando suiças. Ao seu lado, situa-se Thomaz da Fonseca, de longas barbas e chapéu na mão.
Incorporação:
Doação - Doação do embaixador Álvaro Laborinho, filho do autor. Despachos da SEC de 14.4.1988 e do Secretário dos Assuntos Fiscais de 1.6.1988.
Origem / Historial:
Título dado pelo autor. Esta fotografia regista uma deslocação de Tomás da Fonseca à Nazaré, nos tempos antecedentes à implantação da República. Tomás da Fonseca (1877-1968) era um activo propagandista republicano, também muito ligado à educação e ao ensino. Escritor, jornalista e professor, desde cedo defendeu as ideias republicanas, sendo chefe de gabinete de Teófilo de Braga (1910-11). Ainda durante a Monarquia, várias figuras da Nazaré aderiram ao crescente movimento republicano, desenvolvendo numerosas acções no sentido da divulgação dos novos ideais e da possível implantação da República. Dos membros locais distinguiram-se, entre outros, António Gomes Ascenso, presidente da Comissão Republicana da Nazaré, José Pedro, Álvaro Laborinho, Joaquim Brilhante, Albertino Victorino Laranjo e Teixeira Freire. A primeira bandeira republicana na Nazaré regista-se em Dezembro de 1910, por iniciativa e oferta de Alfredo Santos, sócio da fábrica de conservas “Alfredo Santos & Bravo”. A cerimónia teve lugar na própria fábrica, onde foi içada a nova bandeira portuguesa, verde e rubra. Álvaro Laborinho, fotógrafo amador da Nazaré, foi também um republicano convicto, indo propositadamente a Lisboa para oferecer os seus préstimos a António José de Almeida. Foi um dos intervenientes na fundação do Centro Republicano Português na Nazaré, sendo bastante participativo em várias actividades políticas e na organização de comícios republicanos. Com o seu olhar fotográfico, registou assiduamente algumas das figuras e momentos emblemáticos vividos na Nazaré durante a época de implantação da República.
Registos Associados
Património Móvel
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Entidades
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