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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
13/46v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Celebração Eucarística
Autor:
Oficina de Simon Bening
Oficina / Fabricante:
Oficina de Simão Bening
Datação:
1530 d.C. - 1534 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 13,3; largura: 9,8;
Descrição:
Fólio 46 verso. A iluminura tem um enquadramento à maneira moldura em tons de castanho e dourado, a imitar a madeira. Na composição principal, ocorre uma celebração eucarística numa igreja com características arquitectónicas góticas. Três sacerdotes presidem à celebração, estando de joelhos de frente para o altar. Neste está um tríptico, no qual é possível ver num dos volantes uma possível Visitação. Um pouco mais a cima uma pintura de Nossa Senhora com o Menino. Sobre o altar estão dois cálices e um missal. Junto aos sacerdotes, duas colunas encimadas por anjos. No deambulatório, espreitam através das grades duas figuras. À esquerda dos celebrantes de joelhos são representados um senhor e a sua esposa. Atrás dos sacerdotes vários acólitos cantam e têm junto de si uma estante onde repousa o livro de cântigos. Ao fundo, uma janela aberta deixa entrever a rua e os seus edifícios. No órgão o seu executante é acompanhado por duas figuras. A varanda deste espaço é em madeira, dividida em seis painéis com esculturas em meio-vulto. Na tarja esquerda, vê-se a fachada exterior do templo e o seu enquadramento urbano. No bas-de-page, representação de um ofício religioso dentro da cripta do templo, onde se encontram vários religiosos e religiosas. Três deles de joelhos seguram na mão um livro de orações, e uma outra religiosa entre neste espaço com um candeeiro na mão.
Incorporação:
Transferência - Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
Este Livro de Horas é tradicionalmente atribuído à Oficina de Simão de Bening. Esta atribuição resulta dos estudos comparativos com outras obras realizadas por este iluminador, como o Breviário de Grimani (Biblioteca Marciana, Veneza). Quanto ao destinatário, alguns estudiosos relacionam este códice como uma oferta de Damião de Góis a D. Catarina, e outros como pertencente ao infante D. Fernando. Ambas as posições podem ser contestadas pela representação das Armas Reais Portuguesas no fólio 1v. Dagoberto Markl avança com a hipótese de se tratar de uma encomenda do próprio rei, D. João III. Segundo a inscrição no fólio 1v., a actual encadernação foi feita em Paris, em 1755. Este Livro de Horas, pertencente às Colecções Reais, foi transferido para o Museu Nacional de Arte Antiga, proveniente do Palácio das Necessidades, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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